Valter Xéu (site Pátria Latina)
O primeiro encontro aconteceu em um evento sobre a Palestina, em Teerã, em outubro de 2011, onde estive como convidado do governo iraniano. Em uma das palestras, o presidente compareceu acompanhado do Líder Supremo da Revolução Islâmica, Aiatolá Khamenei, e naquela agonia e corre-corre de uma visita de autoridades, consegui aproximar-me, dei-lhe uma aperto de mão, disse que era brasileiro, o tradutor entrou no circuito e ele respondeu: “Lula, meu amigo e amigo do povo iraniano”.
Mas no Irã á admiração ao ex-presidente Lula não parte somente do presidente da República. Onde eu andava e me identificava como brasileiro, a primeira pergunta dos iranianos era sobre Lula, depois sobre jogadores de futebol, como Pelé, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho, cujo admirador que encontrei era torcedor fanático do Flamengo e ai lembrei-me de uma frase de um amigo: “Torcedor do Flamengo é igual mosquito, tem no mundo todo”.
O meu segundo encontro com Ahmadinejad aconteceu na Rio+20 numa frienta manhã de quarta-feira em um café no Hotel Royal Tullip no Rio de Janeiro. Lá estavam jornalistas e intelectuais, todos convidados da embaixada do Irã no Brasil, entre eles, velhos e novíssimos colaboradores do Pátria Latina, como Mario Augusto Jakobskind, Beto Almeida (os dois estavam em Havana no ano 2002, quando da fundação do Pátria Latina, que surgiu de conversas com o Comandante Fidel Castro em diversos bate–papos no Encontro Latino-americano e Caribenho de Jornalistas), a minha querida e doce Beatriz Bissio, a guerreira do Cadernos do Terceiro Mundo, publicação que não mais existe, o editor do Vermelho, meu amigo, colaborador do Pátria e conterrâneo Zé Reinaldo de Carvalho, Gilberto de Souza, do Correio do Brasil, Maria Luiza que trabalhou na campanha de Waldir Pires para governador , a guerreira Nelba, da Mídia Crusius e colaboradora do Pátria Latina e Irã News, nosso colunista, o escritor e sociólogo Emir Sader e muitos outros.
Durante o bate-papo, Ahmadinejad falou muito sobre a situação mundial, a crise econômica europeia, a crise fabricada pelo ocidente no Oriente Médio, Rio+20, capitalismos etc.
No final do café, foi um deus nos acuda, pois todos queriam tiram fotos com o presidente e ate o escrevinhador destas mal traçadas se arriscou a tirar uma de papagaio de pirata e acredito que estou em mais de uma centena de fotos tiradas pelos amigos que lá estiveram munidos de suas máquinas fotográficas.
Na parte da tarde do mesmo dia, lá estávamos novamente no mesmo local para a coletiva do presidente iraniano, sendo que dessa vez não deu tempo de novas sessões fotográficas, pois Ahmadinejad tinha que se dirigir ao RioCentro onde participaria de reuniões de chefes de estados.
No mais, tudo correu dentro da normalidade, com algumas perguntas sendo exaustivamente repetidas pelos jornalistas, perguntas que às vezes já tinham sido respondida anteriormente. Tudo durou mais ou menos 1h30m.
Quando do encerramento, nós jornalistas fomos para um barzinho no Catete (bem em frente ao prédio onde Getúlio morou e se matou) e por lá ficamos numa noite fria a papear sobre jornais, sites, política e as coisas do mundo.
Para meu orgulho, senti nessa Rio+20 a importância do Pátria Latina que completou 10 anos agora em 2012. Os elogios eram unânimes e sempre enaltecendo a qualidade editorial, e muitos afirmando que constantemente estão a publicar em seus veículos, textos do Pátria Latina.
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ALVO DAS ATENÇÕES
Inegavelmente, a estrela do Rio+20 foi o presidente iraniano Ahmadinejad. No foco dos acontecimentos no Oriente Médio e enfrentando uma serie de sanções do mundo ocidental (leia-se, Estados Unidos e seu aliados), o presidente iraniano foi alvo das atenções da esquerda que o admira e da direita que o odeia, já que figuras como Fidel Castro, que se aposentou dos eventos no mundo. e o venezuelano Hugo Chávez, em campanha política para sua reeleição a presidente, não compareceram.
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JOGANDO BOLA COM EVO MORALES
O presidente Boliviano Evo Morales, que esteve presente na Rio+20, aproveitou para jogar uma partida de futebol com bolivianos dos consulados de São Paulo e Rio de Janeiro em um campo no Aterro do Flamengo.
Alguns jornalistas brasileiros foram convidados, como Mario Augusto Jakobskind, que chamou alguns colegas, entre eles eu e o colega Beto Almeida, diretor da Telesur.
Quando chegamos ao local, os bolivianos já se encontravam, mas o presidente ainda não tinha chegado, o que só veio acontecer por volta das 19h30min.
Evo chegou, saudando com um aperto de mão todos os bolivianos presentes, depois conversou longamente com os jornalistas Mario Augusto, Beto Almeida, Sergio Caldeira e Valter Chico, diretor e editor do Pátria Latina e da Agencia de noticias Irã Nets.
Eu, que tinha passado no apartamento onde estava hospedado, para pegar um par de tênis e um calção, resolvi não jogar, pois já faz mais de uma década que não corro atrás de uma bola, e entre passar vergonha no meio de craques peladeiros e ficar na torcida, preferi a ultima alternativa.
O presidente boliviano até que bate um bolão e feio não fez, mas com 30 minutos de “baba” resolvemos ir para um barzinho e lá colocar o papo em dia já que era o nosso primeiro dia na Rio+20 e era importante que o que Evo dedicasse mais tempos aos seus conterrâneos radicados no Rio e em São Paulo.
Fonte: Tribuna da Internet
O primeiro encontro aconteceu em um evento sobre a Palestina, em Teerã, em outubro de 2011, onde estive como convidado do governo iraniano. Em uma das palestras, o presidente compareceu acompanhado do Líder Supremo da Revolução Islâmica, Aiatolá Khamenei, e naquela agonia e corre-corre de uma visita de autoridades, consegui aproximar-me, dei-lhe uma aperto de mão, disse que era brasileiro, o tradutor entrou no circuito e ele respondeu: “Lula, meu amigo e amigo do povo iraniano”.
Mas no Irã á admiração ao ex-presidente Lula não parte somente do presidente da República. Onde eu andava e me identificava como brasileiro, a primeira pergunta dos iranianos era sobre Lula, depois sobre jogadores de futebol, como Pelé, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho, cujo admirador que encontrei era torcedor fanático do Flamengo e ai lembrei-me de uma frase de um amigo: “Torcedor do Flamengo é igual mosquito, tem no mundo todo”.
O meu segundo encontro com Ahmadinejad aconteceu na Rio+20 numa frienta manhã de quarta-feira em um café no Hotel Royal Tullip no Rio de Janeiro. Lá estavam jornalistas e intelectuais, todos convidados da embaixada do Irã no Brasil, entre eles, velhos e novíssimos colaboradores do Pátria Latina, como Mario Augusto Jakobskind, Beto Almeida (os dois estavam em Havana no ano 2002, quando da fundação do Pátria Latina, que surgiu de conversas com o Comandante Fidel Castro em diversos bate–papos no Encontro Latino-americano e Caribenho de Jornalistas), a minha querida e doce Beatriz Bissio, a guerreira do Cadernos do Terceiro Mundo, publicação que não mais existe, o editor do Vermelho, meu amigo, colaborador do Pátria e conterrâneo Zé Reinaldo de Carvalho, Gilberto de Souza, do Correio do Brasil, Maria Luiza que trabalhou na campanha de Waldir Pires para governador , a guerreira Nelba, da Mídia Crusius e colaboradora do Pátria Latina e Irã News, nosso colunista, o escritor e sociólogo Emir Sader e muitos outros.
Durante o bate-papo, Ahmadinejad falou muito sobre a situação mundial, a crise econômica europeia, a crise fabricada pelo ocidente no Oriente Médio, Rio+20, capitalismos etc.
No final do café, foi um deus nos acuda, pois todos queriam tiram fotos com o presidente e ate o escrevinhador destas mal traçadas se arriscou a tirar uma de papagaio de pirata e acredito que estou em mais de uma centena de fotos tiradas pelos amigos que lá estiveram munidos de suas máquinas fotográficas.
Na parte da tarde do mesmo dia, lá estávamos novamente no mesmo local para a coletiva do presidente iraniano, sendo que dessa vez não deu tempo de novas sessões fotográficas, pois Ahmadinejad tinha que se dirigir ao RioCentro onde participaria de reuniões de chefes de estados.
No mais, tudo correu dentro da normalidade, com algumas perguntas sendo exaustivamente repetidas pelos jornalistas, perguntas que às vezes já tinham sido respondida anteriormente. Tudo durou mais ou menos 1h30m.
Quando do encerramento, nós jornalistas fomos para um barzinho no Catete (bem em frente ao prédio onde Getúlio morou e se matou) e por lá ficamos numa noite fria a papear sobre jornais, sites, política e as coisas do mundo.
Para meu orgulho, senti nessa Rio+20 a importância do Pátria Latina que completou 10 anos agora em 2012. Os elogios eram unânimes e sempre enaltecendo a qualidade editorial, e muitos afirmando que constantemente estão a publicar em seus veículos, textos do Pátria Latina.
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ALVO DAS ATENÇÕES
Inegavelmente, a estrela do Rio+20 foi o presidente iraniano Ahmadinejad. No foco dos acontecimentos no Oriente Médio e enfrentando uma serie de sanções do mundo ocidental (leia-se, Estados Unidos e seu aliados), o presidente iraniano foi alvo das atenções da esquerda que o admira e da direita que o odeia, já que figuras como Fidel Castro, que se aposentou dos eventos no mundo. e o venezuelano Hugo Chávez, em campanha política para sua reeleição a presidente, não compareceram.
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JOGANDO BOLA COM EVO MORALES
O presidente Boliviano Evo Morales, que esteve presente na Rio+20, aproveitou para jogar uma partida de futebol com bolivianos dos consulados de São Paulo e Rio de Janeiro em um campo no Aterro do Flamengo.
Alguns jornalistas brasileiros foram convidados, como Mario Augusto Jakobskind, que chamou alguns colegas, entre eles eu e o colega Beto Almeida, diretor da Telesur.
Quando chegamos ao local, os bolivianos já se encontravam, mas o presidente ainda não tinha chegado, o que só veio acontecer por volta das 19h30min.
Evo chegou, saudando com um aperto de mão todos os bolivianos presentes, depois conversou longamente com os jornalistas Mario Augusto, Beto Almeida, Sergio Caldeira e Valter Chico, diretor e editor do Pátria Latina e da Agencia de noticias Irã Nets.
Eu, que tinha passado no apartamento onde estava hospedado, para pegar um par de tênis e um calção, resolvi não jogar, pois já faz mais de uma década que não corro atrás de uma bola, e entre passar vergonha no meio de craques peladeiros e ficar na torcida, preferi a ultima alternativa.
O presidente boliviano até que bate um bolão e feio não fez, mas com 30 minutos de “baba” resolvemos ir para um barzinho e lá colocar o papo em dia já que era o nosso primeiro dia na Rio+20 e era importante que o que Evo dedicasse mais tempos aos seus conterrâneos radicados no Rio e em São Paulo.
Fonte: Tribuna da Internet
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