sábado, 21 de julho de 2012

ECONOMIA - Os urubús do mercado.

Segue uma mostra da agilidade dos economistas brasileiros: em setembro de 2011 o mundo caiu. Isso ocorreu após a decisão do COPOM de 31/8 de reduzir a taxa básica de juros, de 12,5% a.a. para 12,0% a.a. Frise-se: uma redução de 0,5%.O nosso BC teve de atravessar um corredor polonês de críticas, a grande maioria pautadas por nível semelhante nos quesitos elegância e fundamentação."Uma decisão imprudente, temerária, sem correspondência com a realidade"; disparou Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria Integrada, concluindo que “a medida reflete uma pressão que o Banco Central,submisso‟, não soube resistir”-Infomoney, 1.9.2011.O artigo é de José Paulo Vieira-Diretor do SINAL/SP.


RESUMO DO ARTIGO QUE ANALISA O COPOM E O MERCADO

Quando o COPOM, em 31/8/2011, reduziu a taxa básica de juros, de 12,5% a.a. para 12,0% a.a., o BC sofreu inúmeras e fortes críticas:
"Uma decisão imprudente, temerária, sem correspondência com a realidade"; "Foi uma decisão precipitada ... sem juízo” e, até mesmo, “o Banco Central está atuando como um apostador de cassino”, entre outras.
Ato contínuo, foi diagnosticado “O Fim da Credibilidade do BC”; e “decisão põe em dúvida a autonomia do BC"; e “o BC mostrou docilidade surpreendente".
Dada a firmeza da decisão do BC, os analistas passaram a prever o repique da inflação e receitar a volta do aumento da Selic:
Para o mercado, a decisão do Copom (31.8.2011) terá um preço: mais inflação; “O regime de metas de inflação tal como concebido está morto e acabado”, e ainda:
"O mundo não vai acabar. Mas a inflação no Brasil será persistentemente mais elevada".
Ingressados no segundo semestre de 2012, já é possível fazermos uma avaliação sobre os resultados da decisão do BC e as previsões dos analistas do mercado.

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