Pedro do Coutto
Várias eleições em cidades brasileiras, segundo turno para prefeitura, mais uma oportunidade para que se compare o que indicam as pesquisas e o que de modo definitivo vão dizer as urnas. Na cidade de São Paulo, convergência quase absoluta entre o IBOPE e o Datafolha. O IBOPE aponta 49 a 36 para Haddad, o Datafolha também achou 49 pontos para o ex-ministro da Educação contra 34 para José Serra. A diferença é várias vezes superior à margem de erro admitida como possível.
O quadro parece definido. Quinze por cento assinalam os eleitores ainda indecisos e aqueles que vão votar em branco ou anular. Quase impossível que o panorama possa mudar. A rejeição a Serra, inclusive, que já se vinha assinalando desde os primeiros momentos, manteve-se como fator decisivo na reta de chagada. A pesquisa do IBOPE foi feita para a Rede Globo, que a divulgou no Jornal Nacional de quarta-feira. O êxito de Fernando Haddad deve-se integralmente a força do ex-presidente Lula. Que o escolheu como candidato, enfrentou a fase em que a candidatura não decolava e, na etapa derradeira, imprimiu a ela uma velocidade impressionante.
Pesquisas eleitorais têm de ser acompanhadas e analisada por etapas. É que os grupos de menor renda custam mais a decidir e como eles são majoritários seu posicionamento, isso influi no rumo final das disputas. A poucos dias das urnas, é extremamente improvável mudança nas direções. Neste próximo domingo é o caso da capital paulista, de Gustavo Fruet em Curitiba, de Arthur Virgílio em Manaus. Em Salvador, as pesquisas indicam ACM Neto, mas Lula foi lá para dar forte apoio a Nelson Pelegrino. Vamos ver o que acontece.
Através dos setenta anos de existência do IBOPE, Instituto mais antigo, e dos praticamente trinta anos do Datafolha, os erros ocorridos contam-se pelos dedos. O índice de acertos passa de 95, talvez 97%. Os erros, algumas vezes ocorrem, mas não quanto às posições finais dos candidatos. Apenas na exatidão dos percentuais. As pesquisas apontaram, por exemplo, vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. IBOPE e Datafolha erraram três degraus. NO turno final, entretanto, os acertos foram totais: 56 a 44 pontos.
As pesquisas eleitorais são resultado de trabalhos sérios e bastante técnicos efetuados. Baseiam-se na divisão do eleitorado por classes sociais. Mas, como já definiu o presidente do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, não são infalíveis. Em 85, IBOPE e Gallup erraram na eleição pela Prefeitura de São Paulo, apontando vitória de Fernando Henrique sobre Jânio Quadros, quando foi exatamente o inverso. Alguns poucos desacertos registraram-se através do tempo.
Às vezes influem, quando acentuados, na medida em que na véspera percentagens desanimam a militância. Mas, como disse, são exemplos marcantes, porém raros. São exceções, não a regra. Nem poderiam. As empresas afundariam. Porque a pesquisa eleitoral é a única que pode ser comprovada publicamente na prática. De um lado o prognóstico. De outro a urna.
Várias eleições em cidades brasileiras, segundo turno para prefeitura, mais uma oportunidade para que se compare o que indicam as pesquisas e o que de modo definitivo vão dizer as urnas. Na cidade de São Paulo, convergência quase absoluta entre o IBOPE e o Datafolha. O IBOPE aponta 49 a 36 para Haddad, o Datafolha também achou 49 pontos para o ex-ministro da Educação contra 34 para José Serra. A diferença é várias vezes superior à margem de erro admitida como possível.
O quadro parece definido. Quinze por cento assinalam os eleitores ainda indecisos e aqueles que vão votar em branco ou anular. Quase impossível que o panorama possa mudar. A rejeição a Serra, inclusive, que já se vinha assinalando desde os primeiros momentos, manteve-se como fator decisivo na reta de chagada. A pesquisa do IBOPE foi feita para a Rede Globo, que a divulgou no Jornal Nacional de quarta-feira. O êxito de Fernando Haddad deve-se integralmente a força do ex-presidente Lula. Que o escolheu como candidato, enfrentou a fase em que a candidatura não decolava e, na etapa derradeira, imprimiu a ela uma velocidade impressionante.
Pesquisas eleitorais têm de ser acompanhadas e analisada por etapas. É que os grupos de menor renda custam mais a decidir e como eles são majoritários seu posicionamento, isso influi no rumo final das disputas. A poucos dias das urnas, é extremamente improvável mudança nas direções. Neste próximo domingo é o caso da capital paulista, de Gustavo Fruet em Curitiba, de Arthur Virgílio em Manaus. Em Salvador, as pesquisas indicam ACM Neto, mas Lula foi lá para dar forte apoio a Nelson Pelegrino. Vamos ver o que acontece.
Através dos setenta anos de existência do IBOPE, Instituto mais antigo, e dos praticamente trinta anos do Datafolha, os erros ocorridos contam-se pelos dedos. O índice de acertos passa de 95, talvez 97%. Os erros, algumas vezes ocorrem, mas não quanto às posições finais dos candidatos. Apenas na exatidão dos percentuais. As pesquisas apontaram, por exemplo, vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. IBOPE e Datafolha erraram três degraus. NO turno final, entretanto, os acertos foram totais: 56 a 44 pontos.
As pesquisas eleitorais são resultado de trabalhos sérios e bastante técnicos efetuados. Baseiam-se na divisão do eleitorado por classes sociais. Mas, como já definiu o presidente do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, não são infalíveis. Em 85, IBOPE e Gallup erraram na eleição pela Prefeitura de São Paulo, apontando vitória de Fernando Henrique sobre Jânio Quadros, quando foi exatamente o inverso. Alguns poucos desacertos registraram-se através do tempo.
Às vezes influem, quando acentuados, na medida em que na véspera percentagens desanimam a militância. Mas, como disse, são exemplos marcantes, porém raros. São exceções, não a regra. Nem poderiam. As empresas afundariam. Porque a pesquisa eleitoral é a única que pode ser comprovada publicamente na prática. De um lado o prognóstico. De outro a urna.
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