Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras.
Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
O depoimento do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque era
considerada a “bala de prata” do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, como todos puderam perceber, também
falhou. O jornalista Luís Nassif, no GGN,
desqualificou a delação desta sexta-feira (5) afirmando que “na cadeira
dos réus, Duque e Léo Pinheiro não têm o compromisso de provar o que
dizem”. Tem razão o colega, pois, sob tortura e para deixar o cativeiro,
os acusados são capazes até de confessar que são a “baleia azul”. O site Brasil 247 anota
que ex-diretor da Petrobras, que está preso e já foi condenado em
quatro ações da Lava Jato a mais de 50 anos de prisão, contou a
fantástica histórica segunda a qual “Lula pediu para que ele fechasse
contas no exterior, onde recebia propinas”. Ao falhar a “bala de prata” de Moro às vésperas do depoimento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba, na próxima
quarta-feira (10), a pergunta que fica é: que tipo de pirotecnia que o
magistrado e a Globo vão tentar armar agora? O clima borocoxô na Lava Jato pôde sentir nesta quinta-feira
(4) com a soltura do ex-ministro José Dirceu. Apontado pelo PT como
responsável pela crise econômica e desemprego no país, Moro já não reúne
muitos adeptos nem na capital paranaense. Também contribui para a depressão na força-tarefa as sucessivas
reformas de sentenças nas instâncias superiores, isto é, TRF-4 e STF, o
que desmitificou a “invencibilidade” do juiz Sérgio Moro. Tais derrotas
reforçam as teses de partidarização e abuso de autoridade levantadas
pela defesa de Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário