Do Blog do Rovai
Cochilo da base faz com que Bruno Covas vá depor na Alesp. Então, tá…
Cochilo? Você também acredita em Papai Noel e coelinho da Páscoa?
Base cochila e oposição fura blindagem a Bruno Covas em SP
Manobra garante convite para que secretário compareça à Assembleia Legislativa para esclarecer denúncia sobre venda de emendas
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 13/10/2011 19:05
Graças a um cochilo da base governista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o secretário estadual do Meio Ambiente e pré-candidato do PSDB à prefeitura, Bruno Covas, está convidado a esclarecer junto ao Conselho de Ética declarações sobre a existência de um esquema de venda de emendas parlamentares no Legislativo paulista.
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O convite foi aprovado por unanimidade na sessão do dia 6 mas, devido a um acordo entre o presidente do conselho, Helio Nishimoto (PSDB), e o líder tucano, Orlando Morando, ficou combinado que seria feito verbalmente.
Na sessão seguinte, dia 11, Covas enviou sua resposta por escrito mas, insatisfeitos, deputados da oposição solicitaram que a decisão fosse comunicada por escrito. Segundo Nishimoto, o convite foi enviado nesta quinta-feira e a presença do secretário é aguardada para a próxima sessão, dia 20. Líderes da base governista ainda tentaram argumentar que seria necessário votar outro requerimento para que o convite fosse válido, mas a sessão já havia sido encerrada.
“Houve um entendimento de que o convite poderia ser feito verbalmente. Isso foi feito. Por isso o secretário mandou os esclarecimentos. Não satisfeito, o conselho solicitou que se enviasse o convite por escrito. Isso também foi feito. Aguardamos a presença do secretário na próxima quinta-feira”, disse Nishimoto ao término da sessão de hoje. Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário informou que ainda não recebeu formalmente o convite.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Covas disse ter recebido um prefeito do interior em seu gabinete, quando ainda era deputado estadual, com R$ 5 mil em dinheiro referentes aos 10% de propina pela liberação de uma emenda de R$ 50 mil. Covas teria encaminhado o dinheiro a uma Santa Casa em vez de denunciar o caso a autoridades. Segundo a oposição ele cometeu crime de prevaricação.
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