Imprensa acuada contra ataca: desinformar, confundir e mediocrizar
A presidenta Dilma foi aos EUA, encontrou-se com Obama, falou com firmeza o que os países emergentes querem, cobrou, mais uma vez, o respeito ao desenho de uma nova ordem mundial em que o país se inclui.
O Brasil mudou, o mundo mudou, somente a posição dos EUA é que não muda. Crises ocorrem, o império se fragiliza, mas o orgulho e o sentimento de onipresença se mantém, subestimando a força de uma nova ordem que se estabelece ruidosamente.
Mas nada disso mereceu destaque na mídia brasileira.
Parece que não passou de uma conversa de comadres o encontro dos governantes em Washington.
Aqui, no lado de baixo do equador, a grande imprensa tem seus afazeres domésticos para cumprir com mais dificuldade. Em geral, desinformar a opinião pública, e garantir apoios às suas causas.
O escândalo que envolve um senador da república com o crime organizado, parece ser a penas a ponta de um iceberg de proporções gigantescas em uma associação com o ilícito que pode ter elo com a roubalheira das privatizações, bilhões de dólares dispersos por aí. Demóstenes Torres, que ao longo de seu mandato sempre teve a seu dispor o palco e os holofotes da mídia para derrubar o governo Lula, agora é jogado as feras, como traidor, por esta mesma imprensa, que alimenta e se alimenta de crises.
No caso em que o senador, deputados e governadores, incluindo o tucano Marconi Perillo, são envolvidos com um criminoso, a imprensa deu a senha e seus auxiliares políticos saíram a caça de microfones e câmeras das TVs para apoiar a instalação da CPI do Cachoeira, com um discurso combinado com as manchetes de jornais que saíram horas antes. Após semanas de indecisão e refugo, posaram, novamente, de paladinos da ética e dos bons costumes políticos os mesmos sujeitos suspeitos.
O filme poderá se repetir brevemente.
Com outros personagens, outras situações comprometedoras, revelando que os justiceiros de hoje podem ser desmascarados com bandidos amanhã.
É a senha do início do jogo em que a imprensa pretende ser jogador e juiz, ao mesmo tempo, desta peleja, apelando a replays (mensalão?) e se desfazendo do real time das crises (oposição na lama com Cachoeira).
A opinião pública tem hoje mais possibilidades de perceber esta jogada.
O sinal verde para a oposição sair da toca e atacar foi acionado, para firmar posição favorável às investigações, trazendo a tona o mensalão e embaralhando a cabeça da audiência e do eleitor que irá às urnas em outubro.
O vale tudo da desinformação começou e deve durar bastante tempo.
A grande imprensa deu demonstrações que vai jogar pesado nesta campanha para mediocrizar a pauta política, em que, por baixo, nada fará diferença na cobertura, de preferência colando nos investigadores os pecados cometidos pelos investigados.
Mas e se o jogo é pra valer quais as armas da base governista para ir fundo nesta queda de braço, contra tão poderosos inimigos?
A meu ver a melhor maneira de enfrentar esta chantagem editorial que já se instalou e não terá volta é ir fundo nas investigações e não poupar ninguém do lado de lá, nem refrescar para envolvidos do lado de cá.
O Brasil mudou, o mundo mudou, somente a posição dos EUA é que não muda. Crises ocorrem, o império se fragiliza, mas o orgulho e o sentimento de onipresença se mantém, subestimando a força de uma nova ordem que se estabelece ruidosamente.
Mas nada disso mereceu destaque na mídia brasileira.
Parece que não passou de uma conversa de comadres o encontro dos governantes em Washington.
Aqui, no lado de baixo do equador, a grande imprensa tem seus afazeres domésticos para cumprir com mais dificuldade. Em geral, desinformar a opinião pública, e garantir apoios às suas causas.
O escândalo que envolve um senador da república com o crime organizado, parece ser a penas a ponta de um iceberg de proporções gigantescas em uma associação com o ilícito que pode ter elo com a roubalheira das privatizações, bilhões de dólares dispersos por aí. Demóstenes Torres, que ao longo de seu mandato sempre teve a seu dispor o palco e os holofotes da mídia para derrubar o governo Lula, agora é jogado as feras, como traidor, por esta mesma imprensa, que alimenta e se alimenta de crises.
No caso em que o senador, deputados e governadores, incluindo o tucano Marconi Perillo, são envolvidos com um criminoso, a imprensa deu a senha e seus auxiliares políticos saíram a caça de microfones e câmeras das TVs para apoiar a instalação da CPI do Cachoeira, com um discurso combinado com as manchetes de jornais que saíram horas antes. Após semanas de indecisão e refugo, posaram, novamente, de paladinos da ética e dos bons costumes políticos os mesmos sujeitos suspeitos.
O filme poderá se repetir brevemente.
Com outros personagens, outras situações comprometedoras, revelando que os justiceiros de hoje podem ser desmascarados com bandidos amanhã.
É a senha do início do jogo em que a imprensa pretende ser jogador e juiz, ao mesmo tempo, desta peleja, apelando a replays (mensalão?) e se desfazendo do real time das crises (oposição na lama com Cachoeira).
A opinião pública tem hoje mais possibilidades de perceber esta jogada.
O sinal verde para a oposição sair da toca e atacar foi acionado, para firmar posição favorável às investigações, trazendo a tona o mensalão e embaralhando a cabeça da audiência e do eleitor que irá às urnas em outubro.
O vale tudo da desinformação começou e deve durar bastante tempo.
A grande imprensa deu demonstrações que vai jogar pesado nesta campanha para mediocrizar a pauta política, em que, por baixo, nada fará diferença na cobertura, de preferência colando nos investigadores os pecados cometidos pelos investigados.
Mas e se o jogo é pra valer quais as armas da base governista para ir fundo nesta queda de braço, contra tão poderosos inimigos?
A meu ver a melhor maneira de enfrentar esta chantagem editorial que já se instalou e não terá volta é ir fundo nas investigações e não poupar ninguém do lado de lá, nem refrescar para envolvidos do lado de cá.
Fonte:Palavras Diversas.
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