Carlos Chagas
O importante na pesquisa divulgada ontem pelo Datafolha é que o Lula tem 57%
das preferências populares para ser o candidato presidencial em 2014 e Dilma,
32%. Para complicar, ela dispõe de mais popularidade do que ele, no primeiro ano
e três meses dos mandatos dos dois. O ex-presidente tem repetido que não será
candidato, nem em 2014 nem em 2018 ou 2022, enfatizando que a vez pertence a
Dilma. A sucessora, por enquanto, não abriu a boca para dizer se pretende a
reeleição.
Quem fica em dificuldades com esses números é o PT, que maciçamente apoiaria o Lula, se ele aceitasse concorrer, mas jamais negará a candidatura a Dilma, se for ela a disputar. Mesmo assim, pela primeira vez, ambos foram colocados em confronto.
Ainda ontem o Lula apressou-se pela milésima vez em afirmar que não é nem será candidato. Só que a pesquisa revelou o que vai no recôndito da maioria dos companheiros: gostariam que ele fosse, sentimento oculto a demonstrar o oposto, ou seja, que ela não fosse. A conclusão é de que a atual presidente pode ser aceita pelo partido, constituindo-se até na solução possível, mas amada, nem pensar.
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SEMANA QUENTE
Dados os últimos retoques no fim de semana e hoje, instala-se amanhã a CPI mista do Cachoeira, com o senador Vital do Rego na presidência e, é quase certo, o deputado Paulo Teixeira como relator. Tudo se concentra no depoimento do próprio, ou seja, do Cachoeira. A Justiça Federal não criará empecilhos para ele comparecer, agora que se encontra a quinze minutos de carro do prédio do Congresso.
O advogado Márcio Thomas Bastos tem certeza de que protelar a oitiva de nada adiantará. A dúvida é saber se o bicheiro se mostrará disposto a repetir mais do que a sua inocência. Nem por milagre reconhecerá ligações espúrias com políticos, governantes e empresários, mas se confirmar encontros, doações e interferências, deixará muita gente mal.
Seu depoimento será comparado ao relatório da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo, podendo servir para o alinhamento de discrepâncias e contradições. Se possível, a convocação de Cachoeira será pedida na quarta-feira, quando começarem os trabalhos, esperando-se seu comparecimento nas próximas duas semanas.
Fonte: Tribuna da Internet.
Quem fica em dificuldades com esses números é o PT, que maciçamente apoiaria o Lula, se ele aceitasse concorrer, mas jamais negará a candidatura a Dilma, se for ela a disputar. Mesmo assim, pela primeira vez, ambos foram colocados em confronto.
Ainda ontem o Lula apressou-se pela milésima vez em afirmar que não é nem será candidato. Só que a pesquisa revelou o que vai no recôndito da maioria dos companheiros: gostariam que ele fosse, sentimento oculto a demonstrar o oposto, ou seja, que ela não fosse. A conclusão é de que a atual presidente pode ser aceita pelo partido, constituindo-se até na solução possível, mas amada, nem pensar.
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SEMANA QUENTE
Dados os últimos retoques no fim de semana e hoje, instala-se amanhã a CPI mista do Cachoeira, com o senador Vital do Rego na presidência e, é quase certo, o deputado Paulo Teixeira como relator. Tudo se concentra no depoimento do próprio, ou seja, do Cachoeira. A Justiça Federal não criará empecilhos para ele comparecer, agora que se encontra a quinze minutos de carro do prédio do Congresso.
O advogado Márcio Thomas Bastos tem certeza de que protelar a oitiva de nada adiantará. A dúvida é saber se o bicheiro se mostrará disposto a repetir mais do que a sua inocência. Nem por milagre reconhecerá ligações espúrias com políticos, governantes e empresários, mas se confirmar encontros, doações e interferências, deixará muita gente mal.
Seu depoimento será comparado ao relatório da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo, podendo servir para o alinhamento de discrepâncias e contradições. Se possível, a convocação de Cachoeira será pedida na quarta-feira, quando começarem os trabalhos, esperando-se seu comparecimento nas próximas duas semanas.
Fonte: Tribuna da Internet.
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