ABIN já suspeitava que Veja contratava arapongas

 
Para entender os contratos de trabalho dos arapongas Jairo e Dadá.

Como órgão de inteligência, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) recorria a quem tinha informações para prestar. E, como tal, também mantinha contato com Dadá.

A partir dessa relação, é que funcionários do órgão ficaram sabendo que havia um esquema antigo de ex-funcionários (Dadá entre eles) trabalhando para Policarpo Jr, da Veja, fazendo serviço sujo de escuta.

Havia convicção no órgão de que a revista pagava por esses serviços, pelos grampos clandestinos, além da parceria com Carlinhos Cachoeira que rendia outros dossiês.

Caberá à CPI obter elementos que comprovem (ou não) esses pagamentos.

Comprovando, dificilmente Roberto Civita escapará de um processo criminal exemplar.