segunda-feira, 2 de abril de 2012

SÍRIA - Os EUA e seus aliados querem repetir o que fizeram na Líbia.

EUA desconhecem plano de paz da ONU e ameaçam a Síria de ‘sérias consequências’
A Agência Reuters informa que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, cobrou dos membros do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, o fim das operações contra civis, caso contrário o país enfrentará “sérias consequências”.
“Nossa mensagem precisa ser clara para aqueles que dão ordens e aqueles que as executam: Parem de matar seus cidadãos ou enfrentarão sérias consequências”, disse Hillary Clinton em discurso durante conferência em Istambul sobre o conflito sírio.
Ela justificou sua posição dizendo que, apesar de ter aceito um novo plano de paz proposto pelo enviado da ONU-Liga Árabe, Kofi Annan, o governo de Assad parece não ter cumprido suas promessas.
Por fim, a secretária admitiu que os EUA estão fornecendo equipamentos de comunicação para a oposição civil síria.
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NOTA DA REDAÇÂO DO BLOG - Não interessa ONU, não interessa Liga Árabe, não interessa existir um plano de paz já aceito. A única coisa que interessa são os interesses dos Estados Unidos, que no fim de semana ganharam o apoio de cerca de 70 nações árabes e ocidentais, reunidas na conferência “Amigos da Síria”. em Istambul
Estes “aliados” dos EUA reconheceram os rebeldes do Conselho Nacional Sírio como legítima força representativa da população e principal interlocutor da comunidade internacional, como se a Síria fosse um país sem governo próprio. E pior: atribuíram um salário a quem for rebelde, vejam a que ponto de interferência se chegou.
Ainda segundo o comunicado final do grupo, obtido antecipadamente pela Reuters, o grupo deu apoio à missão de paz na Síria do enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, mas defendeu que o plano tenha prazos definidos. Caso contrário…
Fonte: Tribuna na Internet.

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