Do Brasil Mobilizado
Foto: Reprodução
PELA TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA, INTERNAUTAS EMPLACAM UM PROTESTO CONTRA A REVISTA VEJA NO TT; DESTA VEZ, É #VEJAPODRENOAR; A REVISTA, QUE FOI CAPA DE CARTA CAPITAL NESTE FIM DE SEMANA, EVITA RECONHECER SEUS ERROS
247 – Não se pretende discutir aqui qual foi o grau de coabitação entre a revista Veja e o bicheiro Carlos Cachoeira na última década. Os grampos da Operação Monte Carlo já vazarem e cabe aos leitores tirar suas próprias conclusões.
A discussão, agora, é outra. Até que ponto uma marca resiste a tantos ataques e tanta degradação? Neste sábado, pela terceira vez em menos de um mês, um protesto contra a revista Veja se torna o assunto mais comentado no Twitter no mundo.
Primeiro, foi #VejaBandida. Depois, #VejaGolpista. Agora, é a visão de #VejaPodreNoAr. Na visão dos que defendem a publicação, trata-se de um movimento organizado por militantes petistas – ou “petistas amestrados” como diriam na Editora Abril.
Mas é um público que cresce a cada semana e que tende a continuar crescendo enquanto a publicação da Editora Abril decidir não encarar de frente a discussão que dela se cobra. Até que ponto é legítima a relação com fontes criminosas que se valem desse mesmo relacionamento para ampliar seus negócios e interesses políticos? Até que ponto se deve estimular a indústria da arapongagem, premiando autores de filmes e fitas ilegais com reportagens que atendem a seus interesses?
Na Inglaterra, essa discussão foi levada a sério por jornalistas e parlamentares. Rupert Murdoch, o maior empresário de comunicação do mundo, teve de depor numa CPI e um jornal centenário – o News of the World – saiu de circulação. Neste fim, de semana, Veja foi também o tema de capa da revista Carta Capital (leia mais aqui) e Roberto Civita foi comparado a Rupert Murdoch.
É uma comparação, para quem conhece Roberto Civita, que em outros tempos o envaideceria. Mas hoje alimenta o temor de que ele venha a ser convocado pela CPI do Cachoeira.
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