http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/
Depois de ruminar os números discrepantes das pesquisas da última semana sobre a eleição para prefeito, velha raposa da cena política paulistana compara a reta de chegada a uma corrida de cavalo. "Não vai ser nem cabeça a cabeça... Desta vez, vai ser focinho a focinho".
Meu amigo de bar se referia à disputa pelo segundo lugar entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad para ver quem enfrentará Celso Russomanno no turno final. Se bem que, do jeito que as coisas vão indo, não ficaria surpreso se, no dia da eleição, os três candidatos chegarem embolados, com final imprevisível para a corrida.
Em quase toda campanha eleitoral repete-se a mesma história com as pesquisas. Quando chega a hora da onça beber água, é um tal de candidato disparar ou despencar de repente, as curvas começam a dar um nó, é um sobe e desce danado abrindo e fechando a "boca do jacaré", sem que nada de muito grave ou um fato novo fabuloso tenha acontecido.
De repente, começa-se a tentar aproximar as pesquisas da realidade a ser revelada pelas urnas, com o jogo sendo feito dentro das famosas "margens de erro" para explicar as diferenças entre os diferentes institutos de pesquisa.
Entendo um pouco do assunto porque minha mulher trabalha no ramo, mas nem ela consegue me explicar como Serra aparece quatro pontos à frente de Haddad no Datafolha e Haddad um ponto à frente de Serra no Ibope e no Vox Populi _ tudo dentro da margem de erro, é claro.
Só uma coisa é certa: todos estão jogando no chamado "empate técnico", e qualquer desatenção pode ser a gota d´água, como na canção do Chico.
O ponto fora da curva no último Datafolha, divulgado na noite de quinta-feira, é a perda de cinco pontos (de 35 para 30%) registrada pelo azarão Russomanno, a primeira queda fora da margem de erro do candidato do PRB desde o início da campanha eleitoral.
É verdade que só agora Haddad e Serra resolveram atacar o líder nas pesquisas, depois de passar as últimas semanas travando uma sangrenta guerra particular entre eles. Resta saber se este é apenas um acidente de percurso ou uma tendência, o que só as próximas pesquisas poderão confirmar.
A nove dias da abertura das urnas, fortes emoções nos aguardam no Grande Prêmio da Prefeitura de São Paulo em que se transformou esta disputa eleitoral.
Em quem apostam os caros leitores do Balaio?
Depois de ruminar os números discrepantes das pesquisas da última semana sobre a eleição para prefeito, velha raposa da cena política paulistana compara a reta de chegada a uma corrida de cavalo. "Não vai ser nem cabeça a cabeça... Desta vez, vai ser focinho a focinho".
Meu amigo de bar se referia à disputa pelo segundo lugar entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad para ver quem enfrentará Celso Russomanno no turno final. Se bem que, do jeito que as coisas vão indo, não ficaria surpreso se, no dia da eleição, os três candidatos chegarem embolados, com final imprevisível para a corrida.
Em quase toda campanha eleitoral repete-se a mesma história com as pesquisas. Quando chega a hora da onça beber água, é um tal de candidato disparar ou despencar de repente, as curvas começam a dar um nó, é um sobe e desce danado abrindo e fechando a "boca do jacaré", sem que nada de muito grave ou um fato novo fabuloso tenha acontecido.
De repente, começa-se a tentar aproximar as pesquisas da realidade a ser revelada pelas urnas, com o jogo sendo feito dentro das famosas "margens de erro" para explicar as diferenças entre os diferentes institutos de pesquisa.
Entendo um pouco do assunto porque minha mulher trabalha no ramo, mas nem ela consegue me explicar como Serra aparece quatro pontos à frente de Haddad no Datafolha e Haddad um ponto à frente de Serra no Ibope e no Vox Populi _ tudo dentro da margem de erro, é claro.
Só uma coisa é certa: todos estão jogando no chamado "empate técnico", e qualquer desatenção pode ser a gota d´água, como na canção do Chico.
O ponto fora da curva no último Datafolha, divulgado na noite de quinta-feira, é a perda de cinco pontos (de 35 para 30%) registrada pelo azarão Russomanno, a primeira queda fora da margem de erro do candidato do PRB desde o início da campanha eleitoral.
É verdade que só agora Haddad e Serra resolveram atacar o líder nas pesquisas, depois de passar as últimas semanas travando uma sangrenta guerra particular entre eles. Resta saber se este é apenas um acidente de percurso ou uma tendência, o que só as próximas pesquisas poderão confirmar.
A nove dias da abertura das urnas, fortes emoções nos aguardam no Grande Prêmio da Prefeitura de São Paulo em que se transformou esta disputa eleitoral.
Em quem apostam os caros leitores do Balaio?
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