A Igreja e o Uruguai
Mujica esnoba o papa
Governo enviou o vice, que é católico, e primeira-dama explicou: 'No Uruguai, a igreja está separada do Estado desde o século passado'
Na cerimônia de entronização do novo Papa Francisco, realizada nesta terça-feira, 19, no Vaticano, chamou atenção a ausência do presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica. No seu lugar, o governo enviou o vice, Danilo Astori, que é católico.
Leia também: O presidente mais pobre do mundo
Segundo a primeira-dama do país, a senadora Lucia Topolansky, ela e o presidente não são crentes, portanto, acharam mais apropriado enviar Astori. Além disso, explicou a primeira-dama, “o Uruguai é um Estado absolutamente laico. A igreja está separada do estado desde princípios do século passado. Nisso tem uma certa diferença da América Latina”.
“Temos um grande respeito, existe liberdade de culto, mas não somos crentes”, explicou Topolansky, que, como Mujica, é uma ex-guerrilheira do movimento Tupamaros e foi presa por mais de 13 anos durante a última ditadura que governou seu país entre 1973 e 1985.
A primeira-dama uruguaia mostrou-se surpresa pela escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI e considerou “bom que o Papa seja do Rio da Prata. É uma novidade que seja latino-americano”.
A primeira-dama uruguaia se disse contente com a escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI, o primeiro papa latino-americano.
“Me parece fantástico que ele tome mate e goste de tango”, brincou.
Polêmico
Mujica é um presidente que foge à regra. Vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder. Mujica ainda vive em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevideu. Doa 90% de seu salário para ONGS especializadas em habitações populares. Além disso, descriminalizou o aborto em seu país, pretende estatizar a maconha, e seu carro oficial é um fusca de mil dólares.
Agora, por sua iniciativa para descriminalizar a maconha, uma organização holandesa quer que Mujica concorra ao Prêmio Nobel da Paz. A proposta de incluí-lo na lista dos candidatos ao prêmio é da entidade Drugs Peace Institute.
A Igreja e o Uruguai
Mujica esnoba o papa
Governo enviou o vice, que é católico, e primeira-dama explicou: 'No Uruguai, a igreja está separada do Estado desde o século passado'
Na cerimônia de entronização do novo Papa Francisco, realizada nesta terça-feira, 19, no Vaticano, chamou atenção a ausência do presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica. No seu lugar, o governo enviou o vice, Danilo Astori, que é católico.
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Segundo a primeira-dama do país, a senadora Lucia Topolansky, ela e o presidente não são crentes, portanto, acharam mais apropriado enviar Astori. Além disso, explicou a primeira-dama, “o Uruguai é um Estado absolutamente laico. A igreja está separada do estado desde princípios do século passado. Nisso tem uma certa diferença da América Latina”.
“Temos um grande respeito, existe liberdade de culto, mas não somos crentes”, explicou Topolansky, que, como Mujica, é uma ex-guerrilheira do movimento Tupamaros e foi presa por mais de 13 anos durante a última ditadura que governou seu país entre 1973 e 1985.
A primeira-dama uruguaia mostrou-se surpresa pela escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI e considerou “bom que o Papa seja do Rio da Prata. É uma novidade que seja latino-americano”.
A primeira-dama uruguaia se disse contente com a escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI, o primeiro papa latino-americano.
“Me parece fantástico que ele tome mate e goste de tango”, brincou.
Polêmico
Mujica é um presidente que foge à regra. Vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder. Mujica ainda vive em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevideu. Doa 90% de seu salário para ONGS especializadas em habitações populares. Além disso, descriminalizou o aborto em seu país, pretende estatizar a maconha, e seu carro oficial é um fusca de mil dólares.
Agora, por sua iniciativa para descriminalizar a maconha, uma organização holandesa quer que Mujica concorra ao Prêmio Nobel da Paz. A proposta de incluí-lo na lista dos candidatos ao prêmio é da entidade Drugs Peace Institute.
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“Temos um grande respeito, existe liberdade de culto, mas não somos crentes”, explicou Topolansky, que, como Mujica, é uma ex-guerrilheira do movimento Tupamaros e foi presa por mais de 13 anos durante a última ditadura que governou seu país entre 1973 e 1985.
A primeira-dama uruguaia mostrou-se surpresa pela escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI e considerou “bom que o Papa seja do Rio da Prata. É uma novidade que seja latino-americano”.
A primeira-dama uruguaia se disse contente com a escolha de um argentino como sucessor de Bento XVI, o primeiro papa latino-americano.
“Me parece fantástico que ele tome mate e goste de tango”, brincou.
Polêmico
Mujica é um presidente que foge à regra. Vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder. Mujica ainda vive em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevideu. Doa 90% de seu salário para ONGS especializadas em habitações populares. Além disso, descriminalizou o aborto em seu país, pretende estatizar a maconha, e seu carro oficial é um fusca de mil dólares.
Agora, por sua iniciativa para descriminalizar a maconha, uma organização holandesa quer que Mujica concorra ao Prêmio Nobel da Paz. A proposta de incluí-lo na lista dos candidatos ao prêmio é da entidade Drugs Peace Institute.
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