quarta-feira, 13 de março de 2013

PETROBRAS - Os tucanos a serviço de grupos estrangeiros.



Os tucanos a serviço de grupos estrangeiros e de uma minoria de olho na renda do petróleo

A montanha pariu um rato. Quem acompanhou ou leu a respeito tem uma definição diferente para o convescote tucano ontem em Brasília? Deu em nada o seminário deles "Recuperar a Petrobras é o nosso desafio - A favor do Brasil, a favor da Petrobras". Provou que eles não têm nada a falar. Dai vêm com essa história de que aumentou a importação de derivados de petróleo.

Ora, aumentou porque se ampliou o consumo, porque o Brasil cresceu como nunca nos 10 anos de governos Lula/Dilma Rousseff, do PT.

E o que importa, como bem disse a presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster em entrevista ao site do PT (clique aqui para ler ), é que os investimentos estão aí, R$ 84,1 bi. O pré-sal, uma riqueza da nação que já triplicou nossas reservas, está produzindo 300 mil barris/dia de petróleo. Quando os tucanos deixaram o governo em 2002, não havia gás. Só termoelétricas construídas pela iniciativa privada recebendo da Petrobras sem produzir.

Hoje, 10 anos depois, todas produzem e temos gás. A média mundial de sucesso com perfurações é de 3 em cada 10 poços. A nossa é 6 em cada 10. Como bem lembrou Graça Foster, no Golfo do México precisaram de 17 anos para produzir 300 mi barris/dia. Nós atingimos isso em muito menos da metade desse tempo. Produzimos 300 mil barris/dia "apenas sete anos depois da primeira descoberta de petróleo na camada pré-sal, ocorrida em 2006", comparou Graça.

A comparação é sempre desfavorável ao PSDB. Daí o pânico deles

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Ao contrário do que alardeia - e torce - o tucanato, a Petrobras não tem crise financeira, e sim de crescimento. Agora é a hora das refinarias e do aumento da produção, com a entrada em operação das novas plataformas e sondas que podem aumentar a produção em até 800 mil barris no próximos anos.

Os críticos tucanos esquecem como estava a empresa em 2003: sem investimentos, sem autoestima, demitindo, às portas da privatização, importando navios e todo o seu equipamento pesado, sem investir em tecnologia e pesquisa, e com reservas para apenas, no máximo, 10 anos.  E eu insisto, para desespero dos tucanos: não esqueçamos o nome mágico da história dessa fase da empresa - Petrobrax.

Para facilitar a privatização da companhia - o que a custo a nação conseguiu barrar -, eles tentaram mudar até o nome da empresa, vieram com o nome Petrobrax, que recebeu o repúdio nacional.

Tucanos demonstram a quem prestam serviço

No governo Lula, recriamos a indústria naval e do petróleo, descobrimos o pré-sal, recontratamos mão de obra, avançamos como nunca na pesquisa e nos tornamos um dos maiores centros de tecnologia do mundo para prospecção em águas profundas. Isso sem falar na ampliação,  na modernização e na construção de novas  refinarias, na extensão dos gasodutos, na produção de gás e derivados. Enfim, a nossa gestão da Petrobras é uma historia de sucesso.

Agora, no seminário tucano de Brasília pode até ter passado despercebido, mas o verdadeiro objetivo dos tucanos foi exposto pelo senador-candidato deles à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB-MG): rever o modelo de partilha que deu ao país controle sobre o pré-sal e uma maior participação na renda do petróleo. Participação que será revertida em educação, inovação e meio ambiente, em investimentos no futuro.

Como no passado, quando diziam que o Brasil não podia ser industrializado, não tinha petróleo e não seria capaz de construir a Petrobras, o senador Aécio diz agora que a empresa não tem folego para explorar o pré-sal. É o chamado complexo de vira-lata - a sábia definição do teatrólogo Nelson Rodrigues - típico dos tucanos a serviço de grupos estrangeiros e de uma minoria de olho na renda do petróleo. Uma vergonha!

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