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O candidato tucano José Serra ativou o que existe de mais terrível na política, o discurso do ódio contra um grupo social para tentar tirar proveito eleitoral. Serra, porém, terceirizou os ataques ao invés de fazê-los pessoalmente. Quem fala por ele no discurso anti-homossexuais é o bispo Silas Lima Malafaia, pastor carioca, com formação em psicologia e lider da Assembleia de Deus-Vitória em Cristo.
A estratégia da dupla foi desmascarada recentemente em reportagem do Portal Terra, que fotografou no IPad de Serra uma mensagem com o seguinte conteúdo: “Ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas”.
O link está aqui.
Ou seja, Malafaia faz o papel de anjo do mal atacando Haddad e os homossexuais e Serra pode posar de bonzinho, dizendo que as declarações dele não tem nada a ver com a sua campanha.
Se refestela com os votos do preconceito, mas tenta escapar da rejeição que isso causa. É mais uma ação nefasta e reveladora do caráter do candidato tucano.
Principalmente, porque o que Malafaia faz não é defender ideias. É estimular o ódio contra uma população que tem sofrido todos os tipos de violência na história recente do país. É um discurso, sim, homofóbico. Malafaia é o pastor que falou que os cristãos deveriam “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra os participantes da Parada Gay em São Paulo. E que agora diz que “vai arrebentar em cima de Haddad” e conclama evangélicos a “não darem refresco para ele”.
A terceirização desses ataques soa ainda mais irônica porque é feita por um pastor do Rio de Janeiro. Serra escala um carioca para atacar Haddad. Logo ele, um candidato tão cioso do seu paulistanismo provicinciano e que criticou a presidenta da República por vir “meter o bico” nas eleições da cidade.
Pela lógica serrista, uma presidenta da República manifestar apoio a uma candidatura do seu partido é “meter o bico”. Mas um pastor vir para São Paulo estimular o ódio contra um grupo social estimado em 18 milhões de brasileiros, pode.
O bico de Malafaia interessa eleitoralmente ao bicudo Serra. E ele não tem nenhum escrúpulo em usá-lo, mesmo que isso estimule ações de violência como as que tem se repetido na Avenida Paulista e no seu entorno.
A verdade é que Serra está fazendo de tudo para que a eleição de São Paulo se transforme num pântano, porque sabe que é na imundice que suas chances aumentam.
Mas a São Paulo da diversidade pode derrotar a dupla Serra e Malafaia. E o melhor, sem abrir mão de princípios de respeito à libedade e aos direitos humanos. De alguma forma seria um ajuste de contas com 2010, quando o discurso do ódio serrista fez a candidatura de Dilma recuar em vários temas defendidos por mulheres e grupos LGBT.
A estratégia da dupla foi desmascarada recentemente em reportagem do Portal Terra, que fotografou no IPad de Serra uma mensagem com o seguinte conteúdo: “Ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas”.
O link está aqui.
Ou seja, Malafaia faz o papel de anjo do mal atacando Haddad e os homossexuais e Serra pode posar de bonzinho, dizendo que as declarações dele não tem nada a ver com a sua campanha.
Se refestela com os votos do preconceito, mas tenta escapar da rejeição que isso causa. É mais uma ação nefasta e reveladora do caráter do candidato tucano.
Principalmente, porque o que Malafaia faz não é defender ideias. É estimular o ódio contra uma população que tem sofrido todos os tipos de violência na história recente do país. É um discurso, sim, homofóbico. Malafaia é o pastor que falou que os cristãos deveriam “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra os participantes da Parada Gay em São Paulo. E que agora diz que “vai arrebentar em cima de Haddad” e conclama evangélicos a “não darem refresco para ele”.
A terceirização desses ataques soa ainda mais irônica porque é feita por um pastor do Rio de Janeiro. Serra escala um carioca para atacar Haddad. Logo ele, um candidato tão cioso do seu paulistanismo provicinciano e que criticou a presidenta da República por vir “meter o bico” nas eleições da cidade.
Pela lógica serrista, uma presidenta da República manifestar apoio a uma candidatura do seu partido é “meter o bico”. Mas um pastor vir para São Paulo estimular o ódio contra um grupo social estimado em 18 milhões de brasileiros, pode.
O bico de Malafaia interessa eleitoralmente ao bicudo Serra. E ele não tem nenhum escrúpulo em usá-lo, mesmo que isso estimule ações de violência como as que tem se repetido na Avenida Paulista e no seu entorno.
A verdade é que Serra está fazendo de tudo para que a eleição de São Paulo se transforme num pântano, porque sabe que é na imundice que suas chances aumentam.
Mas a São Paulo da diversidade pode derrotar a dupla Serra e Malafaia. E o melhor, sem abrir mão de princípios de respeito à libedade e aos direitos humanos. De alguma forma seria um ajuste de contas com 2010, quando o discurso do ódio serrista fez a candidatura de Dilma recuar em vários temas defendidos por mulheres e grupos LGBT.
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