Dilma: alívio na hora decisiva
"Ela estancou sua queda, conteve o 'volta, Lula' e
pode, agora, amarrar
alianças
Leonardo Attuch, Brasil 247
"Mais uma boa semana para Dilma. O ponto alto, para o Palácio do Planalto, foi a pesquisa Ibope, que, embora tenha apontado possibilidade maior de segundo turno, seguindo a tendência dos levantamentos Istoé/Sensus e Datafolha, também revelou uma ligeira recuperação da pré-candidata à reeleição, que voltou aos 40%, contra 20% do tucano Aécio Neves e 11% do socialista Eduardo Campos.
No caso do Ibope, tão ou mais importante do que o número em si é o momento da pesquisa, que veio a público na reta final para que os partidos definam suas coligações. Dilma estancou a queda e manteve a vitória em primeiro turno a pouco mais de um mês para a data-limite das convenções partidárias – o que reduz o espaço de manobra dos adversários.
Num quadro como o atual, ainda que exista o desejo de trair, por que um partido trocaria o apoio à reeleição por projetos que, embora viáveis, ainda se mostram distantes do poder? Não por acaso, a boa semana de Dilma foi coroada com o almoço com os líderes do PTB, em que foi selada a aliança com o PT. E contou ainda com a renovação da promessa de apoio do PSD, de Gilberto Kassab, que vetou a possibilidade de que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, seja vice de Aécio.
De partido em partido, Dilma vai construindo uma coligação quase hegemônica, que pode lhe dar mais de 60% do tempo de televisão no horário eleitoral gratuito. Ela teria mais de 15 minutos, contra menos de cinco do Aécio e cerca de dois minutos e meio de Campos. Um massacre que, se bem trabalhado pela equipe de João Santana, poderá ampliar seu favoritismo.
A pesquisa trouxe ainda outras duas boas notícias para Dilma. O desempenho de Lula, com 43%, não seria muito superior ao seu. E ela também cresceu entre os mais ricos. Na última semana, o músico Caetano Veloso afirmou que Dilma enfrenta um mundo mais hostil do que Lula. O governador tucano Marconi Perillo também surpreendeu, ao chamá-la de "íntegra, republicana e honesta", na inauguração da Norte-Sul, contribuindo para uma certa distensão política. Podem parecer conquistas pequenas, mas fazem diferença num jogo tão disputado."
alianças
Leonardo Attuch, Brasil 247
"Mais uma boa semana para Dilma. O ponto alto, para o Palácio do Planalto, foi a pesquisa Ibope, que, embora tenha apontado possibilidade maior de segundo turno, seguindo a tendência dos levantamentos Istoé/Sensus e Datafolha, também revelou uma ligeira recuperação da pré-candidata à reeleição, que voltou aos 40%, contra 20% do tucano Aécio Neves e 11% do socialista Eduardo Campos.
No caso do Ibope, tão ou mais importante do que o número em si é o momento da pesquisa, que veio a público na reta final para que os partidos definam suas coligações. Dilma estancou a queda e manteve a vitória em primeiro turno a pouco mais de um mês para a data-limite das convenções partidárias – o que reduz o espaço de manobra dos adversários.
Num quadro como o atual, ainda que exista o desejo de trair, por que um partido trocaria o apoio à reeleição por projetos que, embora viáveis, ainda se mostram distantes do poder? Não por acaso, a boa semana de Dilma foi coroada com o almoço com os líderes do PTB, em que foi selada a aliança com o PT. E contou ainda com a renovação da promessa de apoio do PSD, de Gilberto Kassab, que vetou a possibilidade de que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, seja vice de Aécio.
De partido em partido, Dilma vai construindo uma coligação quase hegemônica, que pode lhe dar mais de 60% do tempo de televisão no horário eleitoral gratuito. Ela teria mais de 15 minutos, contra menos de cinco do Aécio e cerca de dois minutos e meio de Campos. Um massacre que, se bem trabalhado pela equipe de João Santana, poderá ampliar seu favoritismo.
A pesquisa trouxe ainda outras duas boas notícias para Dilma. O desempenho de Lula, com 43%, não seria muito superior ao seu. E ela também cresceu entre os mais ricos. Na última semana, o músico Caetano Veloso afirmou que Dilma enfrenta um mundo mais hostil do que Lula. O governador tucano Marconi Perillo também surpreendeu, ao chamá-la de "íntegra, republicana e honesta", na inauguração da Norte-Sul, contribuindo para uma certa distensão política. Podem parecer conquistas pequenas, mas fazem diferença num jogo tão disputado."
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