Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, EUA, e São Paulo
Parceiro de Armínio Fraga neto, ex-presidente do BC e homem de confiança do presidenciável tucano, Aécio Neves
(MG), o multimilionário norte-americano George Soros reconheceu, nesta
quarta-feira, sua responsabilidade sobre o golpe de Estado na Ucrânia,
aplicado pela ultradireita, com apoio de forças neonazistas. Fraga, que
se propõe a colaborar na campanha de Neves, baseia-se na sua experiência
como sócio de Soros em fundos de investimento. Soros admitiu ter
contribuído com a extrema direita para a derrubada do regime democrático
ucraniano e a implantação do governo de facto que assumiu em seguida.
Em entrevista à rede norte-americana de TV CNN,
Soros afirmou que “uma das coisas que muitas pessoas reconhecem (sobre
ele) foi o financiamento das atividades dos grupos dissidentes na
Polônia e na República Checa”, o que provocou a pergunta seguinte, se
ele estaria “fazendo coisas similares na Ucrânia”.
–
Criei uma fundação na Ucrânia antes mesmo que o país declarasse sua
independência da Rússia. Esta fundação está funcionando desde então e
tem representado um papel importante nos acontecimentos atuais – revelou
Soros.
No portal de internet InfoWars,
reportagem publicada há alguns dias rompeu o cerco midiático em curso
quanto à realidade na Ucrânia ao apontar a participação de Soros, em
colaboração estreita com a Fundação Nacional para a Democracia (USAID,
na sigla em inglês) – que assumiu parte das atribuições da Agência
Central de Inteligência (CIA, também na sigla em inglês) – no golpe de
Estado. O Instituto Republicano Internacional, a Casa da Liberdade
(Freedom House) e o Instituto Albert Einstein também foram citados como
cúmplices no financiamento e na derrubada de governos na Europa Oriental
e na Ásia Central, logo após a dissolução da União Soviética.
Muitos
dos participantes das manifestações em Kiev assumiram fazer parte de
determinadas Organizações Não Governamentais (ONGs) responsáveis por
treiná-los em táticas de guerrilha urbana, em numerosos cursos e
conferências promovidos pela Fundação do Renascimento Internacional
(IRF, em inglês), criada por Soros. A IRF, fundada e financiada pelo
multimilionário, orgulha-se de ter feito “mais do que qualquer outra
organização” para a “transformação democrática” da Ucrânia, afirmou.
A ação
de Soros, no entanto, permitiu que ultranacionalistas passassem a
controlar os serviços de segurança ucranianos, como a polícia e as
forças armadas. Em abril, o secretário do Conselho de Segurança Nacional
e da Defesa, Andréi Parubiy, foi acusado por testemunhas de aceitar
suborno da CIA para ajudar no combate àqueles que se opõem ao governo
autoproclamado. Ainda segundo o InfoWars,
a operação militar de Kiev, com seu caráter violento, incluindo o
incêndio na sede de um sindicato em Odesa, no qual morreram mais de 80
pessoas, também pode ser atribuído ao ativismo de George Soros e das
outras organizações ligadas à IRF.
Estas
mesmas ONGs foram detectadas no Brasil com um serviço semelhante àqueles
prestados pela IRF à ultradireita na Ucrânia. A ONG Brazil No Corrupt seria
mais uma na lista de organizações patrocinadas por organismos
internacionais para a promoção de atos de vandalismo e de violência nas
manifestações de rua, principalmente agora, às vésperas da Copa do
Mundo, no movimento #naovaitercopa. Compete, ainda, a estas organizações, o patrocínio de páginas nas redes sociais, como a TV Revolta,
entre outras, criadas para disseminar o ódio e promover a
desestabilização do governo instituído, em manifestações violentas nas
principais capitais do país.
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