quinta-feira, 6 de maio de 2010

PETRÓLEO - Acidente no Golfo do México.

Só para lembrar que a Petrobrás tem cerca de 200 mil terceirizados.

GOLFO DO MÉXICO (I)

A terceirização dos serviços é uma das causas da tragédia. A British Petroleum (BP) era a empresa mais importante que operava no Golfo do México quando aconteceu a explosão da plataforma do poço de Mocando, no dia 20/04/10. Apesar da responsabilidade da petrolífera inglesa, outras empresas também fazem parte da produção e exploração no local, como Transocean, a responsável pela sonda de perfuração. Depois de vários problemas como vazamentos e problemas ambientais, a BP terá que mudar sua forma de atuar nos EUA, uma vez que as leis no setor de segurança ambiental no país são muito rigorosas. Os cortes nos custos com pessoal especializado e com a segurança em uma atividade extremamente perigosa em todo o mundo, como a extração de petróleo, está levantando suspeitas sobre a BP. Em outros acidentes, ela já tinha dado desculpas acusando falhas humanas e nos projetos de engenharia para se eximir de culpa. A terceirização dos técnicos e engenheiros no setor petrolífero é uma questão clara em todo o mundo, mas existem mais cuidados em algumas empresas do que em outras. Uma das causas do acidente no Golfo do México foi a contenção de despesas para aumentar a lucratividade levado a cabo pela BP, sendo que em outras ocasiões que foi questionada a companhia britânica disse que iria arcar com todos os custos ambientais e humanos do acidente. (Valor Econômico/Redação)

GOLFO DO MÉXICO (II)

Em parceria com a Anadarko a British Petroleum explorava a Plataforma que explodiu no Golfo do Médico (20/04/10). A unidade de produção fica a 120 km da costa dos EUA no Quadrante Mississipi Canyon (Bloco 252). As informações dão conta de 11 pessoas desaparecidas e 17 hospitalizadas, sendo que o fogo atingiu 100 metros de altura. A profundidade do poço que explodiu era de cerca de 5 mil metros, sendo que além do óleo, o gás também vazou na superfície da plataforma e mesmo depois desta ter afundado o fogo não apagou. Vários estados dos EUA declararam emergência ambiental, uma vez que o óleo já chegou ao litoral norte-americano. Os danos causados pelo desastre é um prato cheio para os ambientalistas que veem na indústria do petróleo uma atividade poluidora e nociva ao equilíbrio natural tanto do ser humano como de outras espécies de vida, principalmente nos mares e oceanos do planeta. (Valor Econômico/Redação)

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