A briga fratricida que consome o PV
Pode um partido que traz a palavra verde em seu nome ser favorável ao desperdício de luz e aceitar a criação da Cosip, a famigerada taxa de iluminação pública que referenda a incompetência da Rio Luz em administrar os postes da cidade? Pode um partido nascido na onda libertária do PV alemão centralizar suas decisões nas mãos de meia dúzia de caciques, pondo o processo descentralizado para escanteio? Pode um partido com eleitorado majoritariamente jovem fazer política de uma maneira tão antiquada?
As perguntas aí de cima não são minhas - mas bem que poderiam ser. São de um militante desiludido com os rumos que o PV toma em meio ao tiroteio que mina a candidatura Gabeira a governador. Uma pena, pois Gabeira representa um sopro de renovação na política carioca. Mesmo que perca a eleição majoritária, tem cacife para impor mudanças, para impor parte de seu programa de governo a quem for ao segundo turno - a disputa deverá mesmo ficar entre Garotinho e Cabral. Se Gabeira não sair candidato ao cargo majoritário, Cabral deve levar no primeiro turno - e Marina ver uma imensa bola se consolidar às suas costas...É aí que começam os problemas dentro do PV.
Há quem jure, dentro do partido, que há o dedo de Cabral nesta briga interna do PV. Uma briga fratricida que põe, de um lado, a vereadora Aspásia Camargo e de outro, o deputado federal Fernando Gabeira - que está mesmo é de olho na prefeitura, ciente do fiasco que a administração Paes representa. Os dois - Aspásia e Gabeira - parecem estar em lados opostos. Podem até posar de mãos dadas em fotos, trocar beijos em público e me desmentirem, me acusarem ou até censurarem este blog - mesmo que por meios escusos. Mas a verdade é que estão em lados opostos, apesar de terem na biografia política a bandeira do PV ao lado de suas fotos.
Conheço bem Aspásia Camargo das várias visitas que ela fez à redação do JB à época em que fui editor de Política aqui, na campanha de 2008 - e a respeito muito como militante política da causa. Conheço pouco Fernando Gabeira - e também o respeito como militante político, mais ainda, o admiro por sua história.
Mas acho no mínimo estranho que, no momento em que o Partido Verde pode se consolidar como real alternativa ao status quo político da antiga Guanabara, as correntes se digladiem e torpedeiem a possiblidade de chegar ao poder.
E Alfredo Sirkys, há anos no comando do partido, o que diz disso tudo?
A vaidade, ah a vaidade humana. Do que ela é capaz...
As perguntas aí de cima não são minhas - mas bem que poderiam ser. São de um militante desiludido com os rumos que o PV toma em meio ao tiroteio que mina a candidatura Gabeira a governador. Uma pena, pois Gabeira representa um sopro de renovação na política carioca. Mesmo que perca a eleição majoritária, tem cacife para impor mudanças, para impor parte de seu programa de governo a quem for ao segundo turno - a disputa deverá mesmo ficar entre Garotinho e Cabral. Se Gabeira não sair candidato ao cargo majoritário, Cabral deve levar no primeiro turno - e Marina ver uma imensa bola se consolidar às suas costas...É aí que começam os problemas dentro do PV.
Há quem jure, dentro do partido, que há o dedo de Cabral nesta briga interna do PV. Uma briga fratricida que põe, de um lado, a vereadora Aspásia Camargo e de outro, o deputado federal Fernando Gabeira - que está mesmo é de olho na prefeitura, ciente do fiasco que a administração Paes representa. Os dois - Aspásia e Gabeira - parecem estar em lados opostos. Podem até posar de mãos dadas em fotos, trocar beijos em público e me desmentirem, me acusarem ou até censurarem este blog - mesmo que por meios escusos. Mas a verdade é que estão em lados opostos, apesar de terem na biografia política a bandeira do PV ao lado de suas fotos.
Conheço bem Aspásia Camargo das várias visitas que ela fez à redação do JB à época em que fui editor de Política aqui, na campanha de 2008 - e a respeito muito como militante política da causa. Conheço pouco Fernando Gabeira - e também o respeito como militante político, mais ainda, o admiro por sua história.
Mas acho no mínimo estranho que, no momento em que o Partido Verde pode se consolidar como real alternativa ao status quo político da antiga Guanabara, as correntes se digladiem e torpedeiem a possiblidade de chegar ao poder.
E Alfredo Sirkys, há anos no comando do partido, o que diz disso tudo?
A vaidade, ah a vaidade humana. Do que ela é capaz...
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