Crise econômica não detém gasto militar no mundo | |
Apesar de a economia mundial ter encolhido 0,6% no ano passado, os gastos militares cresceram 5,9% no período, afirma o relatório anual do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo). A notícia é de Cláudia Antunes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 03-06-2010. Os EUA mantêm a liderança dos gastos, com 43% do total global e aumento de 75,8% nos últimos dez anos. O Sipri não vê tendência de redução: "O objetivo de garantir a dominância dos EUA em todo o espectro das capacidades militares, para guerras convencionais e assimétricas, não mudou". Na América do Sul, o Brasil teve o maior aumento absoluto de gasto militar, no valor de US$ 3,8 bilhões, chegando a US$ 26,1 bilhões (16% sobre 2008). Como para a maioria dos 171 países analisados no relatório, a soma brasileira inclui o pagamento do pessoal da ativa e dos pensionistas das Forças Armadas. O Sipri não fala em "corrida armamentista" no subcontinente, mas nota que Uruguai (24%), Equador (18%) e Colômbia (11%) também aumentaram despesas. Depois de incrementar seus gastos até 2008, com a compra de armas russas, a Venezuela fez o maior corte das Américas: 25%. Em termos relativos, a Colômbia lidera na América do Sul, seguida do Chile, com orçamentos militares superiores a 3% do PIB. No Brasil, o percentual é de 1,7%. Mas o Sipri enquadra o Brasil na mesma categoria de países como Índia e China, que não passaram por recessão e aumentaram seu gasto bélico em 13% e 15%, respectivamente. "O aumento tanto para os EUA (...) quanto para outras potências grandes e intermediárias, como Brasil, China, Rússia e Índia, parece representar uma escolha estratégica na busca de longo prazo por influência global e regional", diz o relatório. |
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
ECONOMIA - Apesar da crise gastos militares aumentaram
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