quarta-feira, 9 de novembro de 2011

POLÍTICA - Tem gente acreditando que eleições se resolvem dois anos antes.

Tem gente acreditando que eleições se resolvem dois anos antes. Em relação às de 2012, como já ocorreu em relação às de 2008 e de 2004, essa síndrome atacou muitos líderes e partidos, principalmente aqueles mais obcecados pela Presidência da República.

Antes era o solitário José Serra, duas vezes candidato ao Palácio do Planalto (2002 e 2010), duas vezes derrotado nessa sua ambição. Agora ele tem companhia. Várias. Uns mais jovens, outros mais curtidos, mas todos com a mesma legítima ambição: começar já a disputa de 2014.

Agem como se eleição se decidisse por apoio apenas de prefeitos e vereadores, ou por alianças esdrúxulas e de momento. Apesar da legitimidade das alianças e objetivos de seus partidos e suas, esses afoitos não aprenderam nada com as vitórias do presidente Lula em 2002 e 2006 e da presidenta Dilma Rousseff em 2010.

Agem como se eleição se decidisse por alianças esdrúxulas.

Um exemplo é a aliança do PSD-PSB na Câmara Municipal de São Paulo, seguida da tentativa por parte de José Serra de uma aliança entre o PSDB e o PSD de seu sempre e já tradicional aliado, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora fundador da legenda pessedista).

Ou seja, o que José Serra propõe - agora explícita e publicamente - é a retomada da aliança do DEM-ex-PFL com o tucanato que levou à vitória, à reeleição de Gilberto Kassab em 2008 e a derrota estrondosa e humilhante do agora governador (registre-se, pela 3ª vez) Geraldo Alckmin, abandonado, para não dizer traído, por José Serra e seu grupo.

Naquele 2008 José e cia foram contra a candidatura Alckmin à Prefeitura. Ele os desafiou, atropelou a todos, saiu candidato e sofreu derrota acachapante.
Fonte: Blog do Zé Dirceu.

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