Comissão da Verdade em SP tenta esclarecer caso Iara Iavelberg
Nesta segunda-feira, dia 04, a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” tenta dar um passo importante para esclarecer mais um episódio infame da ditadura militar. Haverá uma audiência pública para a coleta de testemunhos do caso de Iara Iavelberg.
Psicóloga e professora universitária, Iara foi a última companheira de Carlos Lamarca, que conheceu na Var-Palmares (VPR) e com quem se transferiu para o Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8).
Ela morreu em agosto de 1971, aos 27 anos, em Salvador, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. O corpo foi entregue embalsamado pelos militares um mês após sua morte, num caixão lacrado, proibido de ser aberto.
O Ministério da Aeronáutica sustentou a versão de que, cercada por policiais, Iara fugiu e se matou com um tiro na cabeça. Tal versão nunca recebeu crédito nenhum. Em 2003, o corpo foi exumado e pôde ser derrubada de vez a tese do suicídio. O Exército ainda tentou sustentar a tese de que ela foi morta a tiros por um sargento, mas a família de Iara também contestou essa hipótese.
A suspeita é de que ela tenha sido levada para a sede do DOPS, onde foi torturada até a morte.
A audiência da comissão começa às 14h, no auditório Teotônio Vilela, no 1º andar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O endereço é Avenida Pedro Álvares de Cabral, 201 – Ibirapuera.
Neste mês de março, a Comissão da Verdade vai se dedicar a mulheres que lutaram contra a ditadura. Também serão colhidos depoimentos sobre as mortes de Aurora Maria do Nascimento Furtado e Solange Lourenço Gomes.
Psicóloga e professora universitária, Iara foi a última companheira de Carlos Lamarca, que conheceu na Var-Palmares (VPR) e com quem se transferiu para o Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8).
Ela morreu em agosto de 1971, aos 27 anos, em Salvador, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. O corpo foi entregue embalsamado pelos militares um mês após sua morte, num caixão lacrado, proibido de ser aberto.
O Ministério da Aeronáutica sustentou a versão de que, cercada por policiais, Iara fugiu e se matou com um tiro na cabeça. Tal versão nunca recebeu crédito nenhum. Em 2003, o corpo foi exumado e pôde ser derrubada de vez a tese do suicídio. O Exército ainda tentou sustentar a tese de que ela foi morta a tiros por um sargento, mas a família de Iara também contestou essa hipótese.
A suspeita é de que ela tenha sido levada para a sede do DOPS, onde foi torturada até a morte.
A audiência da comissão começa às 14h, no auditório Teotônio Vilela, no 1º andar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O endereço é Avenida Pedro Álvares de Cabral, 201 – Ibirapuera.
Neste mês de março, a Comissão da Verdade vai se dedicar a mulheres que lutaram contra a ditadura. Também serão colhidos depoimentos sobre as mortes de Aurora Maria do Nascimento Furtado e Solange Lourenço Gomes.
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