O que Jarbas Vasconcelos pode e o que não deve dizer em campanha pró-Eduardo Campos
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - do PMDB de oposição ao governo - anunciou nesta 6ª feira (ontem): o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é "candidatíssimo" à Presidência da República na eleição do ano que vem e ele apoia esta candidatura. "Eu estou engajado neste projeto, já conversei com ele (Eduardo) e estou disposto a trabalhar dentro do meu partido, nas bases do PMDB e dentro do Senado da República junto a alguns senadores", informou.
Nesta entrevista em que anunciou candidatura e apoio, o senador reafirmou a legitimidade - concordo! - do pleito de Eduardo e criticou o PT e o governo por tentarem, segundo ele, "sequestrar" alternativas ao Brasil. "Não pode ficar nessa coisa de PT reiteradamente e não querer que a oposição, ou uma pessoa fora da oposição, como Eduardo Campos, que pertence ao núcleo de governo, mostre uma postulação", afirmou. "Isso na prática é sequestrar, é impedir que surjam alternativas e expectativa de poder dentro do País, e isso é ruim".
O senador Jarbas Vasconcelos pode apoiar o candidato Eduardo Campos e fazer a campanha dele. O que ele não pode é impedir o PT e o ex-presidente Lula de, em resposta à insistência na intriga de que o ex-presidente petista seria candidato, e ao lançamento da candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - feito no início do ano pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - afirmarem ao país que nossa candidata à reeleição é a presidenta Dilma.
Isso não é campanha
Quem está fazendo campanha presidencial é o senador Aécio. Nós, do PT, estamos comemorando 10 anos de governo e 33 de existência do partido. Por isso, estamos comparando os governos Lula/Dilma (2003-2010) x Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Estamos fazendo exatamente o contrário do que o senador Jarbas diz e do que ele acusa o PT. Estamos debatendo e aceitando a disputa politica, comparando, dando ao cidadão eleitor o direito de comparar e decidir quando chegar a hora.
Quanto aos problemas do PIB e infraestrutura, também abordados e criticados pelo senador Jarbas, essas são as prioridades do governo Dilma, e não a eleição de 2014. São as prioridades, também do PT. É só ver a agenda do governo e da presidenta. Em sua entrevista o parlamentar pernambucano revela o que lhe interessa: vai organizar no PMDB a base de apoio do Eduardo Campos.
Ok, um direito dele. Mas, não pregue, nem tente impedir que nos organizemos e consolidemos nossa aliança com o PMDB e demais partidos da base. É a democracia. Da mesma forma que o governador Eduardo Campos é aliado do PSDB, dos tucanos em inúmeros Estados do país e está disputando essas bases com o senador Aécio Neves - disputando as base e o eleitorado de centro-direita - nós vamos disputar e organizar a coalizão que apoiará a candidatura á reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.
Portanto, que o senador Jarbas não culpe o PT, não impute a atuação do nosso partido a responsabilidade por ele (Jarbas) ter fechado aliança com Eduardo Campos, e sim, que apresente um programa para o país. Como nós fazemos. E executamos.
Nesta entrevista em que anunciou candidatura e apoio, o senador reafirmou a legitimidade - concordo! - do pleito de Eduardo e criticou o PT e o governo por tentarem, segundo ele, "sequestrar" alternativas ao Brasil. "Não pode ficar nessa coisa de PT reiteradamente e não querer que a oposição, ou uma pessoa fora da oposição, como Eduardo Campos, que pertence ao núcleo de governo, mostre uma postulação", afirmou. "Isso na prática é sequestrar, é impedir que surjam alternativas e expectativa de poder dentro do País, e isso é ruim".
O senador Jarbas Vasconcelos pode apoiar o candidato Eduardo Campos e fazer a campanha dele. O que ele não pode é impedir o PT e o ex-presidente Lula de, em resposta à insistência na intriga de que o ex-presidente petista seria candidato, e ao lançamento da candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - feito no início do ano pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - afirmarem ao país que nossa candidata à reeleição é a presidenta Dilma.
Isso não é campanha
Quem está fazendo campanha presidencial é o senador Aécio. Nós, do PT, estamos comemorando 10 anos de governo e 33 de existência do partido. Por isso, estamos comparando os governos Lula/Dilma (2003-2010) x Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Estamos fazendo exatamente o contrário do que o senador Jarbas diz e do que ele acusa o PT. Estamos debatendo e aceitando a disputa politica, comparando, dando ao cidadão eleitor o direito de comparar e decidir quando chegar a hora.
Quanto aos problemas do PIB e infraestrutura, também abordados e criticados pelo senador Jarbas, essas são as prioridades do governo Dilma, e não a eleição de 2014. São as prioridades, também do PT. É só ver a agenda do governo e da presidenta. Em sua entrevista o parlamentar pernambucano revela o que lhe interessa: vai organizar no PMDB a base de apoio do Eduardo Campos.
Ok, um direito dele. Mas, não pregue, nem tente impedir que nos organizemos e consolidemos nossa aliança com o PMDB e demais partidos da base. É a democracia. Da mesma forma que o governador Eduardo Campos é aliado do PSDB, dos tucanos em inúmeros Estados do país e está disputando essas bases com o senador Aécio Neves - disputando as base e o eleitorado de centro-direita - nós vamos disputar e organizar a coalizão que apoiará a candidatura á reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.
Portanto, que o senador Jarbas não culpe o PT, não impute a atuação do nosso partido a responsabilidade por ele (Jarbas) ter fechado aliança com Eduardo Campos, e sim, que apresente um programa para o país. Como nós fazemos. E executamos.
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