Quando? Algumas perguntas ainda à espera de respostas
Ricardo Kotscho, Balaio do
Kotscho
Como perguntar não ofende, gostaria que alguém me respondesse:
* Quando Gilmar Mendes vai devolver o processo que veta o financiamentode empresas privadas em campanhas eleitorais, que já foi aprovado por 6 a 1 pela maioria do STF, no momento em que o ministro pediu vista e impediu o final do julgamento no começo de abril? Só depois das eleições para que não possa entrar em vigor já este ano?
* Quando o governo paulista vai admitir que, apesar da inauguração do volume morto, já está faltando água em várias regiões do interior e da capital do Estado? Só depois das eleições? Não seria mais correto iniciar já um racionamento programado, antes que a situação se agrave ainda mais e não tenhamos mais água para racionar?
* Quando é que os internautas cada vez mais ensandecidos para ver quem é mais grosseiro no Fla-Flu em que se transformou a disputa política vão se convencer de que as redes sociais não são portas de banheiro?
* Quando é que oposição e situação vão parar de se acusar mutuamente e começarão a discutir os reais problemas do país na campanha eleitoral, apontando caminhos e renovando esperanças em lugar de jogar a culpa de todos os nossos males no adversário?
* Quando o governo Dilma vai sair da toca para enfrentar com ações e argumentos a ofensiva da mídia e da oposição? Só depois das eleições?
* Quando é que vão parar as manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil? Só depois da Copa? Ou das eleições?
* Quando é que vai ser julgado o mensalão tucano e o cartel do trensalão em São Paulo? Só depois que os crimes prescreverem?
* Quando é que os ministros Mercadante e Mantega começarão a falar a mesma língua? Só depois das eleições?
Teria muitas outras perguntas a fazer neste domingo cinzento de outono, mas se alguém puder me tirar as dúvidas acima já ficarei bem satisfeito.
Vida que segue."
Como perguntar não ofende, gostaria que alguém me respondesse:
* Quando Gilmar Mendes vai devolver o processo que veta o financiamentode empresas privadas em campanhas eleitorais, que já foi aprovado por 6 a 1 pela maioria do STF, no momento em que o ministro pediu vista e impediu o final do julgamento no começo de abril? Só depois das eleições para que não possa entrar em vigor já este ano?
* Quando o governo paulista vai admitir que, apesar da inauguração do volume morto, já está faltando água em várias regiões do interior e da capital do Estado? Só depois das eleições? Não seria mais correto iniciar já um racionamento programado, antes que a situação se agrave ainda mais e não tenhamos mais água para racionar?
* Quando é que os internautas cada vez mais ensandecidos para ver quem é mais grosseiro no Fla-Flu em que se transformou a disputa política vão se convencer de que as redes sociais não são portas de banheiro?
* Quando é que oposição e situação vão parar de se acusar mutuamente e começarão a discutir os reais problemas do país na campanha eleitoral, apontando caminhos e renovando esperanças em lugar de jogar a culpa de todos os nossos males no adversário?
* Quando o governo Dilma vai sair da toca para enfrentar com ações e argumentos a ofensiva da mídia e da oposição? Só depois das eleições?
* Quando é que vão parar as manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil? Só depois da Copa? Ou das eleições?
* Quando é que vai ser julgado o mensalão tucano e o cartel do trensalão em São Paulo? Só depois que os crimes prescreverem?
* Quando é que os ministros Mercadante e Mantega começarão a falar a mesma língua? Só depois das eleições?
Teria muitas outras perguntas a fazer neste domingo cinzento de outono, mas se alguém puder me tirar as dúvidas acima já ficarei bem satisfeito.
Vida que segue."
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