Ministros vão para a linha de frente da pré-campanha
Tereza Campello, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, rebateu críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência.
Daniel Teixeira/Estadão
"Encontro do PT em São Paulo teve a presença do ex-presidente Lula"
Na festa do 1.º de Maio da Força Sindical, o tucano disse que Dilma "mente" ao dizer que o aumento de 10% do Bolsa Família permite que o Brasil chegue a um "patamar mínimo estabelecido pela ONU". Aécio afirmou que a linha de extrema pobreza colocada pela entidade é de US$ 1,25 per capita dia, o que equivaleria a R$ 83 mensais (e não aos R$ 77 agora válidos com os novos valores do programa). "As pessoas têm que saber fazer a conta", disse a ministra ontem, no Planalto, sem citar o nome de Aécio. "O critério que usamos agora é o mesmo que sempre usamos. É leviano acharem que as políticas públicas brasileiras possam variar segundo o dólar."
Nos últimos dias, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Guido Mantega (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) também saíram em defesa do governo. Carvalho disse que Dilma não ia a São Paulo a cada quatro anos apenas "para fazer promessas", também reagindo a Aécio, que criticou a ausência de Dilma no evento.
Na quarta-feira, Berzoini declarou que no governo FHC "ocorreram grandes malefícios aos trabalhadores". No mesmo dia, Cardozo defendeu o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, citado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Na terça-feira, Mantega enalteceu a política de geração de empregos e distribuição de renda da era petista. Belchior disse que a população "saberá reconhecer quem garantiu crescimento e tirou a população mais pobre da miséria no Brasil".
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