Do Blog do Luis Nassif
Agora à noite me encontrei ocasionalmente com um cardeal do PSDB paulista. Ele me informa que o partido não sabe mais o que fazer com José Serra.
Meses atrás, algumas lideranças tucanas paulistas foram francas com Serra. Disseram-lhe que ninguém queria saber de sua companhia, que ele conduziu a campanha eleitoral de forma voluntariosa, não passou nenhuma mensagem positiva, estragou a imagem do partido. Além disso, identificaram a mão de Serra em vários ataques baixos contra eles próprios, feitos através do parajornalista - já demitido - da Veja e do blog de esgoto normalmente utilizado por Serra para suas baixarias.
Na conversa, Serra indagou se a avaliação seria a mesma, caso tivesse vencido. Foi-lhe dito que essa hipótese inexistia, pois ele perdeu e o partido, em São Paulo, não quer mais saber dele. Mesmo pessoas que participaram diretamente da campanha estão assustadas com a capacidade de Serra de, a cada dia, agregar menos e aumentar exponencialmente sua capacidade de desagregar. Chegaram a cogitar a possibilidade do stress de campanha ter afetado seu discernimento.
Até FHC foi consultado, para sugerir onde alocar Serra.
Segundo a fonte, até agora não caiu a ficha dos jornais paulistas, que erraram em todas as avaliações sobre Serra, seja na eleição do diretório municipal, seja no estadual. No sábado haverá a eleição no diretório nacional. Sérgio Guerra deverá ser reconduzido. Há uma grande possibilidade de que não sobre nada para Serra.
Esse é o pavor dos tucanos paulistas. Sem ter o que fazer, ele continuará incomodando, invadindo todos os espaços atrás de sobras de holofotes.
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