terça-feira, 10 de janeiro de 2012

EUA - O vídeo que pode destruir Romney.

Do site Opinião e Notícia.

Primárias republicanas

Comprado pela campanha do rival Newt Gingrich, 'documentário' mostra ascensão financeira do pré-candidato republicano

Um publicitário, um produtor, e um milionário pretendem ajudar o pré-candidato republicano Newt Gingrich a destruir as pretensões de seu rival, Mitt Romney em vencer as primárias republicanas. Tudo por conta de um vídeo de 28 minutos que o retrata como um homem de negócios inescrupuloso, responsável pela ruína de diversas famílias americanas.

Intitulado King of Bain – When Mitt Romney came to town, o filme mostra Romney em sua época de grande investidor explicando que a essência do capitalismo reside na “destruição criativa”. Mescla imagens da ascensão financeira de Romney com depoimento dos funcionários demitidos pelas empresas que comprou e revendeu depois de uma política de enxugamento de custos. “Ele destruiu a minha vida”, diz uma delas. “Perdi minha casa para que ele comprasse outras quarenta”, diz outra.



Aqueles que viram o vídeo inteiro dizem que o documento terá consequências “devastadoras” para Romney. Foi realizado pelo publicitário Jason Killian Meath, ex-colaborador de Romney em sua campanha para as primárias de 2008, e produzido por um aliado de Rick Perry. Depois de ser oferecido a Perry (que recusou comprá-lo), acabou nas mãos de Sheldon Adelson, um bilionário de Las Vegas com fortes laços com a China, Israel, e a família Bush, pela bagatela de US$ 5 milhões. Adelson também é aliado e amigo de Gingrich, cujo staff de campanha deverá agora usar o documento para interromper a crescida de Romney nas pesquisas. Fontes próximas dizem que o pré-candidato Gingrich pretende divulgar flashes do “documentário” em anúncios antes das próximas primárias, na Carolina do Sul, dia 21 de janeiro.

Um porta-voz da campanha de Romney lamentou que seus adversários façam “ataques contra o livre comércio”. O que praticava o candidato, respondeu Rick Tyler, responsável pelo staff pro-Gingrich, “não tem nada a ver com o livre comércio, e sim com predação”.

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