Prognóstico com base no câmbio é artificial
Atento à máxima do professor Luiz Gonzaga Belluzzo de que a informação econômica tem consequências (leia mais), resolvi comentar essa análise da Economist Intelligente Unit (EIU) que apontou a queda do Brasil da atual 6ª posição no seu ranking sobre as maiores economias do mundo para a 7ª.
A EIU é um braço de análise econômica da The Economist – sim, a revista britânica que outro dia pediu a demissão do ex-ministro Guido Mantega, provocando a mais do que acertada reação em sua defesa por parte até da presidenta Dilma Rousseff.
Vejam que há várias formas de se medir os resultados econômicos. A EIU, neste seu levantamento, considera apenas o PIB nominal convertido em dólar. Em outras palavras, a riqueza total que o país produz convertida em dólar. Como o real se desvalorizou recentemente frente à moeda americana, é natural que essa conversão fique mais baixa. É por isso que o Brasil agora ficou tão abaixo do Reino Unido na classificação - uma diferença de US$ 200 bi. Daí veio também o prognóstico de que só em 2016 vamos ultrapassar a economia britânica.
"Segundo nossas estimativas – considerou Robert Wood, economista da EIU - o País vai continuar crescendo mais do que o Reino Unido ao longo desses anos, mas, levando em conta a evolução da taxa de câmbio projetada para o período, o Brasil só voltará a ser 6º em 2016". Vejam que a desvalorização do real ante ao dolar foi o principal peso desta análise. Só a título de exemplo, até 6ª pp., o dólar ganhava 12% na comparação e a libra esterlina tinha valorização de quase 4% em relação à moeda americana.
Esse prognóstico com base no câmbio é, portanto, artificial. O que interessa mesmo é que a médio prazo seremos uma das quatro maiores economias do mundo. A economia brasileira crescerá nos próximos 10 anos mais de 4% ao ano.
Fonte: Blog Zé Dirceu
A EIU é um braço de análise econômica da The Economist – sim, a revista britânica que outro dia pediu a demissão do ex-ministro Guido Mantega, provocando a mais do que acertada reação em sua defesa por parte até da presidenta Dilma Rousseff.
Vejam que há várias formas de se medir os resultados econômicos. A EIU, neste seu levantamento, considera apenas o PIB nominal convertido em dólar. Em outras palavras, a riqueza total que o país produz convertida em dólar. Como o real se desvalorizou recentemente frente à moeda americana, é natural que essa conversão fique mais baixa. É por isso que o Brasil agora ficou tão abaixo do Reino Unido na classificação - uma diferença de US$ 200 bi. Daí veio também o prognóstico de que só em 2016 vamos ultrapassar a economia britânica.
"Segundo nossas estimativas – considerou Robert Wood, economista da EIU - o País vai continuar crescendo mais do que o Reino Unido ao longo desses anos, mas, levando em conta a evolução da taxa de câmbio projetada para o período, o Brasil só voltará a ser 6º em 2016". Vejam que a desvalorização do real ante ao dolar foi o principal peso desta análise. Só a título de exemplo, até 6ª pp., o dólar ganhava 12% na comparação e a libra esterlina tinha valorização de quase 4% em relação à moeda americana.
Esse prognóstico com base no câmbio é, portanto, artificial. O que interessa mesmo é que a médio prazo seremos uma das quatro maiores economias do mundo. A economia brasileira crescerá nos próximos 10 anos mais de 4% ao ano.
Fonte: Blog Zé Dirceu
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