O fortalecimento da indústria às custas dos trabalhadores?
da Secretaria Geral do MST, via e-mail
Vejam que os empresarios admitem, que a industria pesava no PIB (em 1980= 50%) em 1990 caiu para 38% e agora em 2011 pesa apenas 27%.
Reclamam da concorrência do capital estrangeiro. Mas em vez de enfrentá-lo, defender a economia nacional, o emprego dos trabalhadores, desenvolver o mercado internto, distirbuir renda para aumentar o mercado para a indústria, o que eles querem como saída?
Tirar direitos dos trabalhadores.
No congresso, o ex-presidente da CNI , da base do governo é o lider da campanha parlamentar contra a redução da jornada de trabalho, que as centrais sindicais exigem, de passar de 48 para 40 horas semanais. Que aumentaria o nível de emprego formal em varias milhões de novos postos de trabalho.
Ou seja, explicitam o que Ruy Mauro Marini já explicava na decada de 70. A Burguesia brasileira prefere aumentar as taxas de exploração sobre o trabalho, e repartir sua mais valia com o capital estrangeiro do que enfrentá-lo. E por isso assumem sempre um papel subalterno, subimperialista.
E confirmam as teses de Florestan Fernandes, o Brasil nunca teve uma burguesia nacional que pensasse o país. Temos uma lumpen burguesia que sempre jogou sobre os trabalhadores o peso da exploração, e na crise apela para as tetas do estado, para se apropriar da mais-valia-social, os recursos públicos.
Muito didático, o vídeo dos empresários. Agradecemos ao senhor presidente da Fiesp, que teve a coragem de ser candidato a governador de São Paulo, por um partido socialista!!! Pasmem.
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