Num
reduto de eleitores do candidato presidencial tucano, senador Aécio
Neves (PSDB-MG), Uberaba – o Triângulo Mineiro – seu concorrente, o
ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) tentou, sem sucesso
esta semana, quebrar a resistência do setor apropecuarista em relação à
sua companheira de chapa, Marina Silva.
A ex-senadora é alvo de críticas e restrições dos empresários do campo que veem suas posições como um obstáculo ao agronegócio. No encontro com os fazendeiros e empresários rurais, Campos os ouviu fazerem elogios ao senador Aécio e que o concorrente é o preferido do setor.
Cerca de 80 pecuaristas de Minas, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e outros Estados participaram do encontro na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Uberaba sedia uma das mais antigas exposições de gado do país, a Expozebu.
Fazendeiros avisaram: preferem o “candidato do agronegócio”
Pelo visto, os empresários gostaram mais da declaração de Aécio que, na semana passada, afirmou “sou o candidato do agronegócio”, do que da de Eduardo, que disse, também na semana passada, ter nascido no campo, conhecer o meio e que nenhum candidato ou presidente da República conhece tanto o setor, pode assumir tantos compromissos com os agropecuaristas e lhes dará tanta atenção quanto ele, Campos.
“O problema é que a Marina toda a vida ela foi contra o produtor rural. Ela nos tacha de criminosos ambientais quando nós na verdade somos produtores de alimentos”, disse aos jornalistas o pecuarista Rubiquinho Carvalho. “Se ela declarou guerra a nós, por que votar nela? O campo não vai votar na Marina e é uma perda muito grande porque o Eduardo poderia ser um homem para fazer uma transformação grande no Brasil”, disse ele após a reunião.
Outro criador participante do encontro, Hugo Frota, dono de fazendas no Mato Grosso, calculou que “o setor tranquilamente deve votar 70% a 80% no Aécio”. Mas, “o problema do setor hoje é outro”, disse Campos a jornalistas após o encontro que durou quase duas horas.
“É falta de infraestrutura, falta de recursos no Ministério da Agricultura para fazer uma política de defesa sanitária adequada. O problema do setor muitas vezes é a falta do crédito. O problema não é a discussão de Marina”, explicou. O ex-governador pernambucano assegurou aos empresários que ele e Marina estão “abertos ao diálogo”: “Não temos nenhum preconceito com os que fazem pecuária e com os que fazem agricultura no Brasil.”
Investindo no PMDB dissidente
Além da investida em Minas e nos ruralistas, o ex-governador colocou na agenda da próxima semana a conquista de mais dissidentes do PMDB para sua candidatura – ele quer contar, ainda este mês, com 15 deputados federais e quatro senadores do partido.
Para tanto, reúne-se no próximo dia 14, em Brasília, com parlamentares que estão sendo arregimentados pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e pelo deputado Raul Henry (PMDB-PE). Jarbas adianta que o o objetivo inicial é conquistar principalmente de parlamentares do grupo “histórico” do PMDB.
Jarbas e Henry reuniram esta semana, em jantar no apartamento do senador, em Brasília, quatro senadores e seis deputadosdo partido. Agora preveem que na reunião da semana que vem, com a participação de Campos o número de deputados peemedebistas chegue a 15.
“Eu falei do interesse do Eduardo no apoio do PMDB sadio, bom, histórico. Esse apoio tem de ser institucional, claro, formal e não escondido ou clandestino. Temos que assumir o apoio a Eduardo sem medo de ameaças da direção partidária”, conta Jarbas. Do jantar na casa dele nesta semana participaram os senadores Luiz Henrique (SC), Pedro Simon (RS) e Ricardo Ferraço (ES), além do anfitrião. E os deputados Raul Henry, Fábio Trad (MS), Danilo Forte (CE), Darcísio Perondi (RS), Osmar Terra (RS) e Geraldo Resende (MS).
A ex-senadora é alvo de críticas e restrições dos empresários do campo que veem suas posições como um obstáculo ao agronegócio. No encontro com os fazendeiros e empresários rurais, Campos os ouviu fazerem elogios ao senador Aécio e que o concorrente é o preferido do setor.
Cerca de 80 pecuaristas de Minas, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e outros Estados participaram do encontro na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Uberaba sedia uma das mais antigas exposições de gado do país, a Expozebu.
Fazendeiros avisaram: preferem o “candidato do agronegócio”
Pelo visto, os empresários gostaram mais da declaração de Aécio que, na semana passada, afirmou “sou o candidato do agronegócio”, do que da de Eduardo, que disse, também na semana passada, ter nascido no campo, conhecer o meio e que nenhum candidato ou presidente da República conhece tanto o setor, pode assumir tantos compromissos com os agropecuaristas e lhes dará tanta atenção quanto ele, Campos.
“O problema é que a Marina toda a vida ela foi contra o produtor rural. Ela nos tacha de criminosos ambientais quando nós na verdade somos produtores de alimentos”, disse aos jornalistas o pecuarista Rubiquinho Carvalho. “Se ela declarou guerra a nós, por que votar nela? O campo não vai votar na Marina e é uma perda muito grande porque o Eduardo poderia ser um homem para fazer uma transformação grande no Brasil”, disse ele após a reunião.
Outro criador participante do encontro, Hugo Frota, dono de fazendas no Mato Grosso, calculou que “o setor tranquilamente deve votar 70% a 80% no Aécio”. Mas, “o problema do setor hoje é outro”, disse Campos a jornalistas após o encontro que durou quase duas horas.
“É falta de infraestrutura, falta de recursos no Ministério da Agricultura para fazer uma política de defesa sanitária adequada. O problema do setor muitas vezes é a falta do crédito. O problema não é a discussão de Marina”, explicou. O ex-governador pernambucano assegurou aos empresários que ele e Marina estão “abertos ao diálogo”: “Não temos nenhum preconceito com os que fazem pecuária e com os que fazem agricultura no Brasil.”
Investindo no PMDB dissidente
Além da investida em Minas e nos ruralistas, o ex-governador colocou na agenda da próxima semana a conquista de mais dissidentes do PMDB para sua candidatura – ele quer contar, ainda este mês, com 15 deputados federais e quatro senadores do partido.
Para tanto, reúne-se no próximo dia 14, em Brasília, com parlamentares que estão sendo arregimentados pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e pelo deputado Raul Henry (PMDB-PE). Jarbas adianta que o o objetivo inicial é conquistar principalmente de parlamentares do grupo “histórico” do PMDB.
Jarbas e Henry reuniram esta semana, em jantar no apartamento do senador, em Brasília, quatro senadores e seis deputadosdo partido. Agora preveem que na reunião da semana que vem, com a participação de Campos o número de deputados peemedebistas chegue a 15.
“Eu falei do interesse do Eduardo no apoio do PMDB sadio, bom, histórico. Esse apoio tem de ser institucional, claro, formal e não escondido ou clandestino. Temos que assumir o apoio a Eduardo sem medo de ameaças da direção partidária”, conta Jarbas. Do jantar na casa dele nesta semana participaram os senadores Luiz Henrique (SC), Pedro Simon (RS) e Ricardo Ferraço (ES), além do anfitrião. E os deputados Raul Henry, Fábio Trad (MS), Danilo Forte (CE), Darcísio Perondi (RS), Osmar Terra (RS) e Geraldo Resende (MS).
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