Se você é daqueles que gostaria de entender melhor as acusações que pesam contra o criador da Wikileaks, Julian Assange, aconselho-o a ler este trecho final de uma matéria do UOL. É elucidativo.
Pelos motivos que seguem é que ele foi incluído na lista dos mais procurados da Interpool.
Os donos do mundo ainda acham que somos todos uns imbecis. O mais impressionante é que sua prisão não está causando comoção midiática. Se ele estivesse sendo perseguido pelo governo de Chávez ou de Ahmadinejad haveria uma indignação generalizada.
Segundo a Justiça sueca, ele cometeu estupro, assédio sexual e coerção ilegal contra duas mulheres. Os argumentos usados pela promotoria não estão claros, mas a prática de sexo desprotegido pode ser considerada uma categoria leve de estupro na Suécia. Assange manteve relações sexuais com duas mulheres, em datas distintas, enquanto dava palestras em Estocolmo.
Assange afirma que as relações foram consensuais. Segundo depoimentos das vítimas, o preservativo estourou com uma delas e com a outra Assange teria se recusado a usá-lo. A defesa de Assange alega que a ação da Suécia é uma retaliação em relação a vazamentos divulgados pelo WikiLeaks sobre o país.
Em um imbróglio judicial, a Justiça sueca chegou a reabrir a investigação sobre a acusação de estupro. A decisão reverte sentença da procuradora-geral em Estocolmo, Eva Finné, que fechou o caso de estupro pro falta de indícios, mantendo apenas uma denúncia, por outra vítima, de assédio sexual. Finné, por sua vez, havia revertido a decisão de uma instância inferior de investigar a denúncia.
O caso chegou a render uma ordem de prisão contra Assange no dia 21 de agosto, retirada pouco depois. Assange nega as acusações e diz que as denúncias são uma tática do Pentágono para desmerecer seu site.
Há uma semana, a promotora federal, Marianne Ny, voltou a emitir uma ordem de detenção de Assange, que acabou escalada no alerta vermelho da Interpol.
Caso seja condenado, Assange pode receber sentença de até quatro anos de prisão.
Fonte:Blog do Rovai.
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