O pico da produção do Campo de Libra, no
pré-sal da Bacia de Santos, que será leiloado na próxima segunda-feira,
será de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia, em 10 ou 15 anos, de
acordo com a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.
Ela frisa, entretanto, que a estimativa é otimista. Atualmente, toda
produção do país é de cerca de 2,2 milhões de barris/dia. Libra,
portanto, representa cerca de dois terços da produção atual do país.
A reportagem é de Marta Nogueira e publicada pelo jornal Valor, 17-10-2013.
"Isso [o pico] depende, é claro, da velocidade de desenvolvimento do campo", frisou Magda.
Quanto mais cedo o consórcio vencedor da área conseguir colocar a área em produção, mais cedo ele terá retorno dos seus investimentos. Entretanto, o desenvolvimento da área depende da capacidade da indústria de serviços do setor, ainda incipiente para a demanda que virá.
Magda disse ainda que áreas como Libra não serão leiloadas anualmente, "por causa do investimento, do porte do negócio, de toda mobilização de recursos financeiros, humanos, de bens e serviços disponíveis no mundo", disse. "Uma área como essa, com 8 bilhões a 12 bilhões de barris [de óleo recuperáveis], é uma área tão grande, tão grande, que é muita coisa para ser colocada no mercado. Então, hoje, eu, pessoalmente, e a Agência Nacional do Petróleo não recomendamos uma área gigante por ano."
Ainda está em estudo a realização de mais uma rodada no próximo ano. Entretanto, a possibilidade é pequena, de acordo com Magda. "Pessoalmente, eu acho que a gente vai precisar gastar 2014 estudando um pouco mais as áreas sedimentares brasileiras", afirmou. "Eu não estou muito preocupada com a anualidade do evento, estou mais preocupada em ter boas áreas para licitar", declarou a diretora-geral.
Já estatal que será criada para administrar e fiscalizar a exploração de petróleo do pré-sal, no regime de partilha de produção, chamada Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) deverá ser constituída na próxima semana, segundo o secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, que será presidente do conselho da estatal.
O Valor apurou que a PPSA, inicialmente, ficará em uma sala da ANP. Posteriormente ter que se mudar, já que por decreto, ela poderá ter até 180 funcionários, conforme prevê o decreto de sua criação. Todavia, o MME informou que um grande número de funcionários apenas será necessário quando houver muitos contratos de partilha, além de Libra. A constituição da empresa e a nomeação de seus diretores, acontecerá em uma assembleia geral, que será convocada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A estatal PPSA vai gerir os contratos de partilha celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e também os contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União.
O óleo extraído no regime de partilha é de propriedade da União. O consórcio vencedor do leilão, que vai trabalhar na exploração dos blocos e produção do petróleo, receberá como recompensa um percentual do óleo produzido.
A reportagem é de Marta Nogueira e publicada pelo jornal Valor, 17-10-2013.
"Isso [o pico] depende, é claro, da velocidade de desenvolvimento do campo", frisou Magda.
Quanto mais cedo o consórcio vencedor da área conseguir colocar a área em produção, mais cedo ele terá retorno dos seus investimentos. Entretanto, o desenvolvimento da área depende da capacidade da indústria de serviços do setor, ainda incipiente para a demanda que virá.
Magda disse ainda que áreas como Libra não serão leiloadas anualmente, "por causa do investimento, do porte do negócio, de toda mobilização de recursos financeiros, humanos, de bens e serviços disponíveis no mundo", disse. "Uma área como essa, com 8 bilhões a 12 bilhões de barris [de óleo recuperáveis], é uma área tão grande, tão grande, que é muita coisa para ser colocada no mercado. Então, hoje, eu, pessoalmente, e a Agência Nacional do Petróleo não recomendamos uma área gigante por ano."
Ainda está em estudo a realização de mais uma rodada no próximo ano. Entretanto, a possibilidade é pequena, de acordo com Magda. "Pessoalmente, eu acho que a gente vai precisar gastar 2014 estudando um pouco mais as áreas sedimentares brasileiras", afirmou. "Eu não estou muito preocupada com a anualidade do evento, estou mais preocupada em ter boas áreas para licitar", declarou a diretora-geral.
Já estatal que será criada para administrar e fiscalizar a exploração de petróleo do pré-sal, no regime de partilha de produção, chamada Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) deverá ser constituída na próxima semana, segundo o secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, que será presidente do conselho da estatal.
O Valor apurou que a PPSA, inicialmente, ficará em uma sala da ANP. Posteriormente ter que se mudar, já que por decreto, ela poderá ter até 180 funcionários, conforme prevê o decreto de sua criação. Todavia, o MME informou que um grande número de funcionários apenas será necessário quando houver muitos contratos de partilha, além de Libra. A constituição da empresa e a nomeação de seus diretores, acontecerá em uma assembleia geral, que será convocada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A estatal PPSA vai gerir os contratos de partilha celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e também os contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União.
O óleo extraído no regime de partilha é de propriedade da União. O consórcio vencedor do leilão, que vai trabalhar na exploração dos blocos e produção do petróleo, receberá como recompensa um percentual do óleo produzido.
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