quinta-feira, 3 de outubro de 2013

POLÍTICA - Marina vai concorrer mesmo por outro partido.

Planalto conta com Marina candidata mesmo sem Rede


09062010 09062010FRP2116 Planalto conta com Marina candidata mesmo sem Rede
Ainda que o Tribunal Superior Eleitoral decida não conceder o registro para o Rede Solidariedade na reunião plenária marcada para esta quinta-feira, a hipótese mais provável, segundo todas as previsões publicadas hoje na imprensa, o Palácio do Planalto leva em conta em seus cálculos para o cenário eleitoral de 2014 que a ex-senadora e ex-ministra será candidata a presidente por algum outro partido, provavelmente o PPS de Roberto Freire ou o nanico PEN.
Calculam os estrategistas do governo que será muito forte a pressão sobre Marina, segunda colocada em todas as pesquisas,  pela falta de outra candidatura oposicionista competitiva capaz de provocar um segundo turno.
Além dos seguidores mais pragmáticos de Marina, quer dizer, os marineiros menos sonháticos, que não vão querer ficar ao relento até 2018, há fortes setores do empresariado e da mídia descontentes com o governo interessados em viabilizar um candidato anti-PT, qualquer um.
Como não conseguiram emplacar os nomes de Joaquim Barbosa nem de Eduardo Campos nas pesquisas, e o confronto final entre os tucanos Aécio Neves e José Serra foi adiado para março do ano que vem, Marina passou a ser a opção mais viável, qualquer que seja a sigla adotada para a sua candidatura, mais ou menos como aconteceu com Fernando Collor, em 1989, quando o então governador de Alagoas se lançou pelo desconhecido PRN.
Uma análise mais aprofundada do cenário político será feita pelo governo apenas no final de semana, depois que estiver definido o novo quadro partidário, mas qualquer que seja ele, com ou sem o Rede Solidariedade de Marina, nas contas que estão sendo feitas no Palácio  do Planalto neste momento a candidatura de Dilma à reeleição sairá favorecida.

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