terça-feira, 1 de outubro de 2013

POLÍTICA - A República dos Ruralistas.

É uma bancada suprapartidária que entra governo, sai governo, usa maneiras não convencionais para pressionar os governos, sempre com sucesso. 

Quando trabalhava no mercado cafeeiro, pude acompanhar de perto o "modus operandi" desse pessoal.

Conheça a República dos Ruralistas


Fruto de uma parceria entre o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), o Greenpeace e o Instituto Socioambiental (ISA), o website “República dos Ruralistas”, lançado nessa segunda-feira, apresenta dados sobre a atuação parlamentar, o patrimônio fundiário e financeiro, os financiadores de campanha e as ocorrências judiciais de 13 das principais lideranças ruralistas – e anti-indígenas – na Câmara dos Deputados. Lançada, a página chega ao público como uma contribuição das organizações para a semana de Mobilização Nacional Indígena.
A reportagem é de Nathália Clark e publicada pelo sítio Greenpeace, 30-09-2013.
De fontes públicas, tais como o Tribunal Superior Eleitoral e os sites da ONG Transparência Brasil, os dados sistematizados reforçam a ligação desses parlamentares com empresas multinacionais do agronegócio, crimes ambientais e contra populações tradicionais e pequenos agricultores. Tornam claros também os interesses particulares e corporativos das propostas que defendem.
O usuário poderá conhecer, em um primeiro momento, os perfis de deputados, autores ou apoiadores de projetos legislativos que visam, principalmente, alterar a forma como são demarcadas as terras indígenas no país – como a PEC 215/2000, que quer retirar do Executivo e passar às mãos de deputados e senadores a competência de demarcar Terras Indígenas. No futuro o site deve alcançar toda a bancada e aprofundar a análise dessas informações. O usuário encontra ainda infográficos e mapas interativos, em uma aba destinada a análises complementares.
Utilizando uma planilha do Google Docs como fonte de dados, “República dos Ruralistas” foi desenvolvido utilizando tecnologias livres e é acessível via computadores e dispositivos móveis, como tablets e smartphones.
Fonte: IHU

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