Emir Sader
Quem tem as mãos sujas de sangue pelo comprometimento com a repressão da ditadura, como a FSP (Força Serra Presidente), deveria calar sobre tudo o que tenha a ver com aquele período, pelo menos até esclarecer as gravíssimas acusações do livro de Beatriz Kushnir, Cães de guarda (Boitempo), de que a empresa dos Frias emprestou carros para acobertar operações da Oban.
Acontece que o jornal tem que desempenhar seu papel de release da campanha do governador de São Paulo à presidência – em que o editor chefe participa do QG da campanha, os editores, colunistas e jornalistas fazem seu papel, alguns fingindo que criticam o governo pela esquerda, outros assumidos como direitistas. A empresa dos Frias está nervosa, FHC está nervoso, o candidato está nervoso, Tasso e o resto da elite tucana estão nervosos.
Daí o vale-tudo. Um ex-comunista, que virou anticomunista, tenta polemizar com documento do PT que fala de crise do capitalismo. Zeloso do sistema a que aderiu, ele busca subterfúgios para descaracterizar a crise. Enquanto um ex-militante se presta a retomar planos de organizações da resistência para que a Folha Serra Presidente tente desqualificar a Dilma Rousseff.
Deve ser condenada a cessão de carros da empresa para acobertar seqüestros de militantes da resistência, que foram torturados, muitos fuzilados, tantos deles desaparecidos? Ou deve ser condenada a ação os grupos da resistência, que organizaram seqüestros para conseguir a liberdade de militantes seqüestrados, torturados e em risco de ser eliminados?
Uma ação e outra definem quem estava do lado da ditadura e quem estava do lado da resistência, quem contribuía para a prisão arbitrária, os seqüestros, os interrogatórios com torturas, os fuzilamentos, e quem lutava contra eles.
Ao mesmo tempo que Dilma e tantos outros lutavam contra a ditadura, enfrentando duríssimas condições, Serra tinha fugido para o exterior, no primeiro grupo que foi embora do Brasil, abandonando o cargo de presidente a UNE, para o qual tinha sido eleito. E a FSP acobertava as ações repressivas da ditadura.
Quem foi e é democrata no Brasil?
Fonte:Blog do Emir
Um comentário:
Cuidado pessoal com um vírus perigosíssimo!!!!
Vocês me conhecem bem e sabem que não passo correntes e outras baboseiras pela internet, mas sobre este vírus eu preciso falar assim como sobre os cuidados que se deve tomar.
Este vírus se pega por osmose e parece que não há jeito de eliminar, quando pensamos que ele já foi, percebemos que ele se infiltra de volta quando menos esperamos. O estágio final é no sistema eletrônico de votação. Quando o indivíduo aperta o 45 para votar é sinal que não tem mais jeito, o cara tá dominado, é um sintoma de que os filtros pessoais falharam. É bom destacar que algumas pessoas usam filtros que já estão obsoletos como Veja, Estadão, Folha e o mais usado que é o vírus Globo. Todos eles, já sabemos, estão desatualizados e mesmo assim as pessoas incautas continuam usando. Sugiro as versões on line que estão por aí na rede, inclusive muito mais confiáveis e o que é melhor: é de graça.
Os vírus da cepa dos 45 vem sofrendo mutações mas o seu poder de destruição continua o mesmo. A nova versão deste vírus é o moto-serra, antes era o fêagássê, também muito destruidor. Entre os danos podemos destacar os estragos causados nas reservas minerais do país, as fraudes ao contribuintes, desvio do dinheiro das contas do Brasil e tem a incrível capacidade de fazer as pessoas perderem a memória. Quando aliado ao vírus 25, também é conhecido como demos, aí então o perigo aumenta mais ainda, está previsto que isso ocorra, segundo os especialistas bem informatizados, em 2010. Se isto acontecer, o poder de corrupção destes dois aliados chegará ao ponto de corromper qualquer máquina, principalmente a do Estado, chega a derrubar estação de metrô. Existem setores do governo muito preocupados com o problema e já tentaram instalar só no Estado de São Paulo mais de setenta CPIs para por fim no vírus, mas o moto-serra tem um poder de corrupção tão devastador que as CPIs não foram adiante. Já na Paraíba houve certo sucesso e conseguiram derrubar do sistema o 45, apesar de assumir depois um 15. O 25 é replicante, muda de nome toda hora. Os Demos já foram conhecidos como pêfelê, pedesi e arena. O agente infeccioso principal deste, asseeme, se extinguiu mas, deixou uma vasta prole que continua fazendo estragos, principalmente na Bahia.
Por isso amigos, tomem bastante cuidado na hora de votar, não apertem 45 a vítima vai ser além de você, sua família e todos que estão conectados nesta rede tão bonita chamada Brasil.
Use o programa mais eficaz no mundo todo, “ocara”, é o melhor anti-vírus para combater essas pragas. Para baixá-lo, aperte o treze.
Jurandir Chamusca.
Obs: Em 2010 sairá uma versão muito boa e atualizada, “russefe”.
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