O governo Lula percebeu que Erenice era a bola sete da velha mídia para tentar tumultuar a eleição na sua reta final.
Dilma também percebeu isso.
Erenice viu que poderia se tornar um fardo e negociou a saída.
Ela pediu demissão.
Não foi demitida, como está sendo dito.
Além disso, não há no governo quem ponha a mão no fogo sobre o filho de Erenice. Há a sensação de que ele possa vir a ter feito algo que comprometa a mãe.
Se há duvidas em relação as atividades do filho de Erenice, no governo, uma certeza é líquida e certa: Veja, Folha e Globo, principalmente, estão preparando algo para os últimos dias da eleição.
Eles querem criar um fato novo que leve a disputa ao segundo turno.
E o caso Erenice, pela ligação dela com Dilma, poderia ser um dos caminhos.
A saída dela da Casa Civil é uma vacina.
Se algo estiver sendo preparado por essa via, o governo terá agido antes.
Erenice não foi rifada. Achou que esse era o melhor caminho.
E sai do governo para se defender.
Se Dilma vier a vencer e o caso estiver superado, ela volta.
A tática usada no caso Erenice é semelhante a utilizada por Itamar com Henrique Hargreaves, que voltou quando todas acusações contra ele tinham sido esclarecidas.
Miriam Belchior, que assume no lugar de Erenice, foi a primeira esposa de Celso Daniel. No primeiro governo dele, em Santo André, foi seu braço direito. Sabe comandar.
Além disso é experiente e da total confiança de Lula.
Fonte: Blog do Rovai.
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