Carlos Dória
O "modus operandi" a gente já conhece. Os EUA bombardeiam, ocupam o país e depois colocam um títere no poder.Depois espoliam os recursos naturais do país, com a anuência constrangida do novo dirigente amigo. Claro que isso não vale para as ditaduras amigas. Por falar em ditaduras, o presidente Obama reconheceu o idealismo da Dilma na luta contra o Golpe de 64 no pronunciamento que fez no Teatro Municipal, "ela foi torturada pelo seu próprio governo", disse. Só se esqueceu de dizer que esse golpe teve o apoio dos americanos, que deslocaram uma frota de navios de guerra para a costa brasileira no que ficou conhecido com "Operação Brother Sam", como revelaram documentos liberados pelo governo americano. Estou curioso para ver se os jornais do PIG vão publicar amanhã o discurso na íntegra, ou vão omitir essa informação.
Por falar em mídia, estou surpreso com o comportamento do novo correspondente da Globo em NY. Ele citou a declaração do lider da Liga Árabe que condenou a maneira como foi desencadeada a agressão a Líbia que estaria derespeitando a Resolução da ONU. Também divulgou que o Presidente Obama fez um pronunciamento aos jovens iranianos incitando-os a derrubar o presidente do Irã,certamente com a ajuda da CIA, como está acontecendo na Líbia numa intromissão imoral, prenunciando que a bola da vez próxima será o Irã.Quer dizer, incita os jovens iranianos, o presidente do Irã irá combater esses rebeldes e os EUA, por "razões humanitárias", irão solicitar uma zona de exclusão aérea nos céus do Irã.Depois é só seguir o "modus operandi" Tudo muito previsível.
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