segunda-feira, 28 de março de 2011

LÍBIA - Quem mexe (u) os peões do xadrez líbio?

Por Alarcon


Peter Dale Scott | Who are the Libyan Freedom Fighters and Their Patrons?
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The Asia-Pacific Journal Vol 9, Issue 13 No 3, March 28, 2011
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QUEM SÃO OS "COMBATENTES DA LIBERDADE" DA LÍBIA E SEUS PATRONOS?

PARTE 01 - A OPOSIÇÃO LÍBIA | "As Crianças' e 'O Facebook"?




Notas de Peter Dale Scott sobre a Líbia
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Prefácio

O mundo está enfrentando uma situação bastante imprevisível e potencialmente perigosa no Norte da África e no Oriente Médio.

O que começou como uma memorável, promissora e relativamente não-violenta conquista da Nova Política - as Revoluções na Tunísia e Egito - se metamorfoseou muito rapidamente em um recrudescimento de velhos hábitos: os Estados Unidos da América, já atolados em duas guerras de duas décadas no Iraque e no Afeganistão, além de esporádicos ataques aéreos no Iêmen e na Somália, agora bombardeia mais outro país do Terceiro Mundo, neste caso a Líbia.


USS Barry lança um míssil Tomahawk em apoio à Operação Odisséia Alvorada no Mar Mediterrâneo, 19 de março de 2011. Comunicado do Governo dos EUA

O objetivo inicialmente declarado desse bombardeio foi o de reduzir as baixas entre civis líbios.

Mas muitas figuras importantes em Washington, incluindo o presidente Barack Obama, têm indicado que os EUA estão se preparando para uma guerra completamente diferente, para mudar o regime, que pode muito bem ser prolongada e pode facilmente se expandir para além da Líbia (1).

Se ela se expande, a esperança de uma transição pacífica para um governo civil na Tunísia e no Egito e em outras nações do Oriente Médio experimentando instabilidade política, pode se perder frente a um militarização linha-dura do governo, especialmente no Egito.

Todos nós, não apenas egípcios, temos um grande interesse em garantir que isso não aconteça.

O presente artigo não pretende propor soluções ou um plano de ação seja para os Estados Unidos e seus aliados, seja para o povo do Oriente Médio. Tenta, por outro lado, examinar a natureza das forças que vêm emergindo na Líbia nas últimas quatro décadas e que estão atuando no presente.

Para este fim, comecei a compilar o que eu chamo de meu Livro de Notas sobre a Líbia, uma coleção de fatos relevantes que permeiam a crise atual.

São anotações críticas, voltadas para a coleta de fatos que a mídia dos EUA tende a ignorar.

Fatos que são o produto de muitas instâncias de jornalismo investigativo que vão ao coração das relações de poder, estruturas profundas e interesses econômicos na região, incluindo os EUA, Israel e os Estados Árabes e como estes vêm atuando nas últimas duas décadas e mais.

Mas espero o presente seja de uma utilidade objetiva porém aberta, permitindo que outros possam tirar conclusões diferentes de um mesmo conjunto de fatos (2).

Gostaria de começar por dois temas mal-entendidos:

I. Quem é a oposição na Líbia? (este artigo), e
II. De onde estão vindo as armas dos rebelde da Líbia? (clique para link - inglês)
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I. Quem é a oposição na Líbia

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1) Historicamente:

"Se Muamar Al Kadhafi teve um comportamento paranoico, foi por uma boa razão. Não foi muito depois de completar 27 anos de idade e liderar um pequeno grupo de jovens oficiais militares em um golpe-de-estado contra o Rei Ídris da Líbia em 1º de setembro de 1969, que as ameaças ao seu poder e contra sua vida emergiram - desde monarquistas, passando pelo Mossad israelense, desafetos palestinos, forças de segurança sauditas, a Frente Nacional de Salvação da Líbia (NFSL), a Conferência Nacional para a Oposição Líbia (NCLO), a inteligência britânica, o antagonismo dos Estados Unidos e, em 1995, a mais grave de todas, uma espécie de Al -Qaeda como Grupo Combatente Islâmico Líbio conhecido como Al-Jama'a al-Islamiya al-Muqatilah bi-Líbia. O Coronel reagiu brutalmente, ou expulsando ou matando aqueles que ele temia o ameaçarem."(3)

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Kadafi e Nasser em uma foto de 1969. Getty

2) Frente Nacional de Salvação da Líbia (NFSL)

"Com o objetivo de derrubar o homem forte da Líbia Muamar Khadafi, Israel e os EUA treinaram rebeldes anti-Líbia em vários países da África Ocidental e Central. O boletim African Confidential, sediado em Paris, reportou em 05 de janeiro de 1989, que os EUA e Israel haviam montado uma série de bases no Chade e noutros países vizinhos para treinar 2.000 rebeldes líbios capturados pelo exército do Chade. O grupo, chamado 'A Frente Nacional para a Salvação da Líbia', foi baseado no Chade."(4)

"Registros oficiais dos EUA indicam que o financiamento da guerra secreta contra a Líbia, baseada no Chade, vinha também de Arábia Saudita, Egito, Marrocos, Israel e Iraque. Os sauditas, por exemplo, doaram $7 milhões a um grupo de oposição, a Frente Nacional de Salvação da Líbia (também apoiada pela inteligência francesa e a CIA). Mas um plano para assassinar Khadafi e assumir o governo em 8 de maio de 1984 foi esmagado.

No ano seguinte, os EUA pediram ao Egito que invadisse a Líbia e derrubasse Khadafi, mas o Presidente Mubarak recusou. No final de 1985, o Washington Post expôs o plano depois que líderes no Congresso que se opuseram escreveram em protesto ao Presidente Reagan."(5)

"A FNSL [Frente Nacional de Salvação da Líbia] foi parte da Conferência Nacional para a oposição da Líbia, realizada em Londres em 2005, e os recursos britânicos estão sendo utilizados para apoiar a FNSL e outras "oposições" na Líbia... A FNSL realizou o seu Congresso Nacional nos EUA em julho de 2007. Relatórios de "atrocidades" e mortes de civis estão sendo canalizados para a imprensa ocidental a partir de operações em Washington DC, e as oposições FNSL estão declaradamente organizando a resistência e os ataques militares a partir tanto de fora quanto do próprio território da Líbia."(6)

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3) Conferência Nacional para a Oposição Líbia (NCLO),

"O principal grupo liderando a insurreição é a Conferência Nacional para a Oposição Líbia, que inclui a Frente Nacional de Salvação da Líbia (NFSL). A NFSL, que está liderando a violência, é uma milícia armada patrocinada pelos EUA e composta em sua maior parte por expatriados líbios e tribos de oposição a Kadhafi."(7)

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4) Al-Jama'a al-Islamiyyah al-Muqatilah bi-Libya (Grupo Islâmico Combatente da Líbia, LIFG)

"O LIFG foi fundado em 1995 por um grupo de veteranos mujahideen* que lutou contra a ocupação soviética no Afeganistão. Após o regresso para a Líbia foi crescente sua irritação quanto ao que eles consideravam como a corrupção e a impiedade* do regime líbio e formaram a LIFG para criar um estado que mostraria o que eles acreditavam ser o verdadeiro caráter do povo líbio.

O ataque mais significativo do LIFG foi a tentativa de assassinar Kadafi em 1996, quando membros do LIFG, liderados por Wadi al-Shateh, atiraram uma bomba por baixo da carreata de sua comitiva.

O grupo também organiza ataques de guerrilha contra as forças de segurança do governo a partir de suas bases nas montanhas.

Embora a maioria dos membros LIFG estejam estritamente dedicados à derrubada Kadhafi, relatos da inteligência indicam que alguns têm unido forças com a Al-Qaeda na jihad contra os interesses da Líbia e do Ocidente mundo afora....

Ainda recentemente, em Fevereiro de 2004, o então diretor da CIA, George Tenet, testemunhou perante o Comité de Inteligência do Senado que "uma das ameaças mais imediatas [à segurança dos EUA] é a de grupos extremistas internacionais sunitas menores, que se beneficiaram de ligações com a Al-Qaeda. Eles incluem ... o Grupo Islâmico Combatente da Líbia ".(8)

"Recentemente, autoridades líbias distribuiriam documentos de segurança dando os detalhes sobre Sufiyan al-Koumi, dito ser dirigido por Osama bin Laden, e sobre outro militante supostamente envolvido em um "Emirado Islâmico" em Derna, no agora libertado leste da Líbia.

Koumi, mostram os documentos, foi libertado em setembro de 2010 como parte de uma iniciativa de "arrependimento e recuperação" organizada por Saif al-Islam, filho de Khadafi...

O LIFG, estabelecido no Afeganistão na década de 1990, tem assassinado dezenas de soldados e policiais líbios.

Em 2009, para marcar os 40 anos de Khadafi no poder, pediu desculpas por tentar matá-lo e concordou em depor as armas.

O MI6 [inteligência britânica], foi acusado no passado de apoiá-lo.

Seis líderes do LIFG, ainda na prisão, repudiaram seus velhos costumes e explicaram por que enfrentar Kadafi deixou de representar a jihad "legítima". Abdul-Hakim al-Hasadi, outro membro do LIFG libertado, negou as alegações oficiais. "Khadafi está tentando dividir o povo", disse para a Al-Jazeera. "Ele alega que existe um Emirado Islâmico em Derna e que eu sou seu emir. Ele está se aproveitando do fato de que eu sou um ex-preso político."

Derna é famosa como o lar de onde parte um grande número de suicidas explosivos que atacam no Iraque. Também é profundamente hostil a Kadafi. "Residentes da Líbia ocidental em geral e em Derna, particularmente, enxergam os Gaddadfa (a tribo de Khadafi) como ignorantes, intrusos rudes de uma parte insignificante do país que têm "roubado" o direito de governar na Líbia". Foi o que diplomatas dos EUA relataram ter ouvido em 2008, segundo mensagem divulgada pelo WikiLeaks.

Os últimos 110 membros do LIFG foram libertados em 16 de fevereiro, um dia depois que o levante na Líbia começou.

Um dos libertados, Abdulwahab Mohammed Kayed, é o irmão de Abu Yahya Al Libi, um dos principais propagandistas da Al Qaeda. Koumi fugiu da Líbia e é dito que acabou no Afeganistão trabalhando para Bin Laden. Capturado no Paquistão, ele foi entregue para os EUA e enviado para Guantánamo em 2002. Em 2009 ele foi enviado de volta para a Líbia. (9)

Especialistas em contraterrorismo dos EUA expressaram a preocupação de que a Al-Qaeda poderia tirar proveito de um vácuo político caso Khadafi seja derrubado. Mas a maioria dos analistas dizem que, embora a ideologia dos Islamitas tenha forte ressonância no leste da Líbia, não há sinal de que os protestos serão "sequestrados" por eles (10).


Membros do 'Grupo Combatente Islâmico Líbio' são soltos

"Violentos confrontos entre as forças de segurança [Kadafi] e guerrilheiros islâmicos eclodiu em Benghazi, em setembro de 1995, deixando dezenas de mortos em ambos os lados.

Após semanas de intensos combates, o Grupo Combatente Islâmico Líbio (LIFG) declarou formalmente a sua existência em um comunicado chamando o governo de Khadafi de "um regime apóstata que blasfemou contra a fé do Deus Todo-Poderoso" e declarando que sua derrubada é "o principal dever após a fé em Deus." [3]

Este e comunicados posteriores do LIFG foram emitidos por afegãos líbios que tiveram asilo político concedido na Grã-Bretanha...

O envolvimento do governo britânico na campanha do LIFG contra Kadafi continua a ser objeto de uma imensa controvérsia.

Da grande operação seguinte do LIFG, uma tentativa fracassada de assassinar Kadafi, em fevereiro de 1996, que matou vários de seus seguranças, foi dito posteriormente ter sidofinanciada pela Inteligência Britânica, no montante de $160.000, de acordo com o ex-oficial do MI5 David Shayler. [4] Mesmo com as alegações de Shatler não tendo sido confirmadas independentemente, está claro que a Grã-Bretanha permitiu que o LIFG desenvolvesse uma base de apoio logístico e de arrecadação de fundos em seu território.

De qualquer forma, o financiamento por Bin Laden parece ter sido muito mais importante. De acordo com um relatório, o LIFG teria recebido até $50.000 do cérebro terrorista saudita por cada um dos seus militantes mortos no campo de batalha." [2005] (11)

"Os estadunidenses, britânicos e os franceses estão se achando como camaradas-em-armas do Grupo Combatente Islâmico, o elemento mais radical da rede Al Qaeda [para derrubar Gaddhafi].

A Secretária-de-Estado Hillary Clinton reconheceu os riscos da aliança profana em uma audiência no Congresso, dizendo que a oposição da Líbia é provavelmente mais anti-americana do que Muamar Gaddhafi.

Uma década atrás, esta mesma ilusão de uma aliança ocidental-islâmica em Kosovo, Bósnia e Chechênia terminou abruptamente nos ataques de 11 de setembro."(12)

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5) O Conselho Nacional de Transição

"Um governo RIVAL de transição para o regime do líder líbio Muamar Khadafi parece destinado a ganhar o suporte dos EUA e outros apoios internacionais enquanto crescem as chances para a derrubada do longevo ditador.

A Secretária-de-Estado Hillary Clinton confirmou que a administração Obama estava estendendo a mão para opositores do Coronel Kadafi.

Ela disse que os EUA estavam dispostos a oferecer "qualquer tipo de assistência" para removê-lo do poder.

Os líderes do protesto, que assumiram o controle das cidades ao leste da Líbia afirmam ter criado um "conselho nacional" de transição que corresponde ao governo rival.

Eles pediram ao exército do país para se juntar a eles que se preparam para um ataque contra a capital, Trípoli, onde o líder líbio mantém o controle.

Confiante de que o comando de 42 anos do líder líbio estaria chegando ao fim, Hillary Clinton disse: "Estamos apenas no início do que se seguirá a Kadafi."(13)

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6) Facebook

"Ele [Omar El-Hariri, chefe das Forças Armadas para o Conselho Nacional de Transição] permaneceu sob estreita vigilância por parte das forças de segurança até 17 de fevereiro, quando a revolução começou.

Não foi iniciada por figuras proeminentes da geração mais velha, disse ele, mas começou de forma espontânea, quando a Tunísia e o Egito inspiraram a juventude. "Crianças do Facebook! , declarou ele, em Inglês, com um largo sorriso. "(14)

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7) Petróleo

"Os rebeldes líbios de Benghazi disseram que eles criaram uma nova companhia nacional de petróleo para substituir a empresa controlada pelo líder Muamar Kadafi, cujos bens foram congelados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O Conselho Nacional de Transição divulgou um comunicado anunciando a decisão tomada em uma reunião a 19 de março para estabelecer a "Companhia de Petróleo da Líbia, como autoridade de supervisão da produção e das políticas petrolíferas no país,provisoriamente a partir de Benghazi, e a nomeação de um diretor-geral interino" da empresa.

O Conselho também disse que "designou o Banco Central de Benghazi, como autoridade monetária competente em políticas monetárias na Líbia e que indicou um presidente para o Banco Central da Líbia, com sede provisória em Benghazi."(15)

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Notas (passe o mouse para alguns links)
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1 "O Secretário de Defesa Robert Gates, que recentemente alertou contra qualquer guerra terrestre dos EUA mais prolongada, disse em 23 de março que o fim da ação militar na Líbia é desconhecido e pode durar mais do que algumas semanas. "Eu acho que há qualquer número de possíveis resultados aqui e ninguém está em condições de prevê-los", disse Gates a repórteres no Egito "(C-Span, 24 de março de 2011).

2 leitores interessados ​​podem consultar minha primeira pesquisa exploratória, “Googling ‘Revolution’ in North Africa.”

3 Dan Lieberman, “Muammar Al Gaddafi Meets His Own Rebels,”, CounterCurrents.org, 09 de março de 2011.

4 Bainerman Joel, Inside the Covert Operations of the CIA & Israel's Mossad (New York: Livros SPI, 1994), 14.

5 Richard Keeble, “The Secret War Against Libya,” MediaLens, 2002.

6 " Petroleum and Empire in North Africa.NATO Invasion of Libya Underway, ", por Keith Harmon Snow, 02 de março de 2011.

7 Ghali Hassan, “U.S. Love Affair with Murderous Dictators and Hate for Democracy.” Axis of Logic, 17 de março, 2011.

8 Centro de Informações de Defesa ", em destaque: O Grupo de Combate Islâmico Líbio (LIFG)," 18 de janeiro de 2005

9 Kadafi estava preocupado com o terrorismo da Al Qaeda na Líbia, e em 1996, a Líbia tornou-se o primeiro governo a colocar Osama bin Laden na lista de procurados da Interpol (Rohan Gunaratna, Inside Al Qaeda: Global Network of Terror [New York: Columbia UP, 2002], 142). Posteriormente, a inteligência americana e da Líbia colaboraram durante alguns anos contra a Al Qaeda. Desde quando?

10 Ian Black, “Libya rebels rejects Gaddafi's al-Qaida spin,” Guardian, 01 de março de 2011.

11 Gary Gambill, "The Islamic Fighting Group (LIFG), Jamestown Foundation," Terrorism Monitor, May 5, 2005,; citing Al-Hayat (London), 20 October 1995 [“communiqué”]; "The Shayler affair: The spooks, the Colonel and the jailed whistle-blower," The Observer (London), 9 August 1998; Jean-Charles Brisard and Guillaume Dasquié, Ben Laden: La Verite interdite (Bin Ladin: The Forbidden Truth). Cf. also Annie Machon, Spies, Lies and Whistleblowers: MI5, MI6 And the Shayler Affair (Book Guild Publishing, 2005) [Shayler]. Cf. also Annie Machon, Spies, Lies and Whistleblowers: MI5, MI6 And the Shayler Affair (Book Guild Publishing, 2005) [Shayler].

12 Yoichi Shimatsu, “Attack on Libya: Why Odyssey Dawn Is Doomed,” New America Media, 20 de março de 2011.

13 "nos EUA chega a sair com os insurgentes da Líbia," The Australian, 1 de março de 2011,

14 “How a onetime friend to Gadhafi became his rival,” Globe and Mail [Toronto], 4 de março de 2011.

15 Libyan Rebel Council in Benghazi Forms Oil Company to Replace Qaddafi’s,” 22 de março de 2011, Bloomberg.

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Peter Dale Scott, é um ex-diplomata canadense, Professor de Inglês na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e autor de Drogas, Petróleo e Guerra , A Estrada para o 11 de Setembro,A Conspiração da Guerra: JFK, 11/09, e a Política Profunda da Guerra.
Seu livro mais recente é A Máquina de Guerra dos EUA: Política Profunda, a CIA Conexão Global das Drogas e a Estrada para o Afeganistão .
Seu site, rico em seus escritos, está aqui .

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tradução livre: Guilherme de Alarcon Pereira
Fonte: Blog do Luis Nassif.

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