Despolitização dos jovens não passa de mito
Plenário I Conferência de Juventude.
Convido-os a ler "Fé na Moçada", a matéria de capa da Revista Brasil Atual deste mês. Além de ótimo texto, a reportagem desmistifica a propalada tese de que a juventude, hoje, é despolitizada. Eu mesmo, com a experiência de quem começou cedo na militância política e de ex-dirigente estudantil, nunca senti nem acreditei nessa lenda de que os jovens, agora, se interessam menos por política.
A revista entrevistou jovens que participam de diversas organizações políticas, e concluiu que todos têm as mesmas intenções e valores comuns - a seu modo, querem ampliar a solidariedade e melhorar o mundo.
Com base em pesquisa do Instituto Ibase e Pólis, a reportagem mostra os jovens organizados em diversificadas frentes, mas, de acordo com socióloga Helena Abramo, coordenadora da pesquisa, todos “os coletivos juvenis se inquietam mais com as condições sociais."
Despolitização dos jovens não passa de mito
Vivem, hoje, “em uma conjuntura diversa da de um passado recente, em que a liberdade era mais restrita, e (para eles) com o restabelecimento dos instrumentos de participação, a desigualdade social ganha mais espaço”.
Exemplo da diversificação dos jovens quanto à organização, mas de sua preocupação unitária na luta é o resultado das 22 prioridades sintetizadas pela I Conferência Nacional de Juventude, realizada durante o governo Lula. Entre os 10 temas que mais os preocupam estão as questões da juventude negra e do campo, educação, meio-ambiente, esporte, trabalho, cultura e participação política. Para ler a íntegra do documento, clique aqui.
Quero lembrar, ainda, que as questões da juventude são algumas das prioridades definidas pelo PT. E aguardem: neste ano estão programados a II Conferência Nacional de Juventude, os congressos estudantis da UNE e UBES e o II Congresso Nacional da Juventude do PT.
Não deixem de ler "Fé na moçada".
Fonte: Blog do Zé Dirceu.
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