Da Agência Brasil
As forças de segurança egípcias fecharam hoje (25) as instalações do jornal da Irmandade Muçulmana, organização que apoiava o ex-presidente Mohamed Mursi. A operação das autoridades ocorreu depois que um tribunal do Cairo ordenou a interdição de todas as atividades da Irmandade Muçulmana e de todos os grupos que estão ligados à organização. Também foram proibidas as manifestações de apoio ao ex-presidente Mursi, deposto em julho por militares. A organização tem até o dia 2 de outubro para recorrer da interdição de suas atividades.
Em comunicado, os jornalistas do Al Hourreya Wal Adala, o órgão oficial da Irmandade Muçulmana, confirmam que as instalações foram fechadas e toda a documentação confiscada. “Nós, jornalistas do Al Hourreya Wal Adala, condenamos o encerramento do jornal pelas forças do golpe de Estado”, informaram os repórteres referindo-se às novas autoridades no poder no Egito, após a destituição de Mursi.
Os autores do documento disseram que têm trabalhado sob pressão e intimidações das forças de segurança contra o jornal, que mudou o local da sede de publicação, anteriormente no centro da capital. O site da Irmandade Muçulmana diz ainda que a operação da polícia foi efetuada sem qualquer aviso ou decisão judicial.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Isso não vai dar certo. A perseguição aos muçulmanos, que são maioria no Egito, vai conduzir o país a um banho de sangue, com atentados e tudo mais. O Egito era o país árabe mais ocidentalizado. A nova ditadura militar fará o povo ter saudades do Rei Farouk, derrubado na década de 50 pelos militares, que nunca mais deixaram o Poder. (C.N)
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