Que o PT analise, pois a junção Marina-Campos não é uma doce ilusão


REF.: COMO FICA O JOGO POLÍTICO COM MARINA VICE DE CAMPOS

APÓS VER ESTA NOTÍCIA...


Fui ler os comentários dos lulistas, nos autointitulados blogs sujos. Parece-me que estão embalados por doce ilusão. Caso continuem assim acordarão em meio ao amargor.
Fatos:
1) O PT e suas coligações jamais obtiveram maioria absoluta dos votos no primeiro turno.
2) O voto antipetista continuará indo por inércia para o PSDB, independente de quem seja o candidato. Abaixo de 20% do eleitorado não cai, devido também as candidaturas competitivas aos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
3) Após três mandatos consecutivos e se a economia permanecer em baixo crescimento irá surgir a fadiga de "material eleitoral".
4) Para as pessoas com menos de 30 anos, aproximadamente 48 milhões de eleitores, a era FHC é uma coisa tão remota que já deixou de ser o bicho-papão. São pessoas que basicamente conhecem apenas o lulismo em termos salariais, de oportunidades de emprego, etc.
5) Embora seja feita do mesmo material dos outros políticos a Marina é quem melhor atrai a turma do descontentamento difuso. É um imã para os tontos.
6) Grande parte dos evangélicos de resultados, os pastores das seitas da prosperidade, como o Feliciano, estão abandonando o barco lulista. Muitos já o fizeram. A quantidade de votos que carregam não é desprezível.
7) Uma chapa Dudu-Osmarina (e vice-versa) é imune a qualquer acusação "politicamente correta". Não tem como colocar a pecha de reacionária, preconceituosa ou qualquer outra coisa do gênero. Contra ela também não funciona o discurso dos lulistas que sem o PT no Planalto o nordeste será discriminado.
8) O apoio cruzado PSDB-PSB durante a campanha, principalmente se o candidato tucano for o Aécio, assegura apoio automático num eventual segundo turno. Ao contrário da Marina em 2010 que ficou no muro.
Por isto e outros detalhes menores eu digo: se a Dilma ou o Lula, caso seja forçado a isso, não vencerem no primeiro turno... é imensa a possibilidade do adeus do PT à presidência.