sexta-feira, 2 de março de 2012

FUTEBOL - O ditador Ricardo Teixeira.

A impagável tropa de choque do ditador Teixeira


Os figurinos, os penteados e as fachadas dos 27 cartolas estaduais flagrados na reunião secreta que selou por unanimidade a permanência do ditador Ricardo Teixeira no comando da CBF são um retrato revelador da realidade do futebol brasileiro.

A impagável (literalmente) tropa de choque Teixeira lembra personagens de filme de época, da época das pornochanchadas, tempos passados em que o nosso futebol dava orgulho e não vergonha, como tem acontecido ultimamente.

O trabalho do fotógrafo Daniel Marenco, da Folhapress, vale mais do que mil palavras de comentaristas e blogueiros.

Não precisaria dizer mais nada, mas cabe registrar: por incrível que pareça, não corremos o risco de ver a situação melhorar tão cedo. Ao contrário, pode piorar ainda mais, caso Teixeira se afaste da entidade mais adiante por problemas de saúde, como é bem provável.

Na mesma reunião do "fico" de Ricardo Teixeira, foi decidido que, em caso de licença do titular, assume o vice-presidente mais idoso, o nosso inesquecível José Maria Marin, venerando ex-governador de São Paulo aliado a Paulo Maluf.

Poucas semanas atrás, depois de um proveitoso ostracismo, Marin voltou às manchetes ao ser flagrado na cerimônia de premiação dos jogadores do Corinthians, campeões da Copa São Paulo de 2012, no exato momento em que afanava uma das medalhas e a enfiava discretamente no bolso.

Poderia haver um substituto pior para Ricardo Teixeira?

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