domingo, 16 de março de 2008

Apesar de você.................................PSDB

Como é fácil de se constatar, os partidos de oposição ao govêrno Lula, não têm bandeira e nem discurso para apresentarem ao eleitorado brasileiro. Só sabem fazer acusações, inventar crises, enfim, criar uma agenda negativa para o nosso país, com um único objetivo: desestabilizar o govêrno Lula ou mesmo, tirá-lo do poder. Para isso, contam com uma mídia partidarizada e juízes como o Sr. Collor de Mello.
Apesar de fazerem uma campanha insidiosa, quase diária, não conseguiram impedir o Brasil de alcançar os indicadores sociais e econômicos, divulgados recentemente, tais como: 1,4 milhão de empregos criados anualmente; reservas cambiais em torno de U$180 bilhões; aumento dos investimentos, principalmente em bens de capital, de 13,4%; aumento da massa salarial em 3,6%; crescimento do PIB de 5,4%; investimentos sociais no valor de R$ 321 bilhões. Poderíamos citar outros tantos indicadores, mais seria cansar o leitor com tantos números.

Tais indicadores são extremamente importantes para que o nosso país possa fazer frente, com toda tranquilidade, possíveis turbulências resultantes da crise no mercado financeiro americano.

Para nossa felicidade, o PSDB não está no poder. Se estivesse, estaríamos fazendo parte da ALCA, como queria o FHC e, vulneráveis a uma queda de demanda e de preços no mercado internacional.

Para enfrentar qualquer crise, além dos indicadores acima mencionados, temos um dado muito importante: o nosso mercado interno. E por falar em mercado interno, numa reunião dos bancos centrais de todo o mundo, agendada em função da crise americana, e que acabou de ser realizada, sabe qual foi a recomendação final? Que todos os países subdesenvolvidos aquecessem seus mercados internos. Isto o nosso país já conseguiu e este aquecimento foi resultante de vários fatores, entre eles, o aumento da massa salarial, o crescimento do emprêgo, o aumento do crédito, o contrôle da inflação, o bolsa família, etc.

Isto tudo foi conseguido apesar da oposição passar alardeando que, sem reforma da previdência e a supressão de direitos trabalhistas, o país não cresceria. O que essa oposição sem leira e nem bandeira dirá agora?
Enfim, o cenário é otimista, "apesar de você.....PSDB". Ainda mais agora com o PAC começando a deslanchar, estimulando os investimentos nos setores público e privado, os indicadores só tendem a melhorar, para desespero não só da imprensa golpista como também dessa oposição hipócrita e raivosa.

No meu entender, só um fato pode prejudicar este "espetáculo do crescimento". A política monetária do Banco Central do Brasil, extremamente conservadora e covarde. Parece até que a diretoria desse banco, a maioria tucana, vive em outro país e não conhece os bons números da economia. Insiste, para alegria dos banqueiros, em manter a taxa selic com valores percentuais, que tornam os nossos juros, os mais elevados do mundo, prejudicando o setor real da economia, que é o setor produtivo. Com essa teimosia que mais parece burrice, o Banco Central ao seguir com essa política monetária, consegue ao mesmo tempo, frear o crescimento da economia e sabotar as medidas recentemente tomadas pelo govêrno, no sentido de evitar uma maior valorização do real.

Se o real se mantiver valorizado, teremos uma crise anunciada. Os sinais dessa crise já começaram a aparecer no horizonte. Desde 2006, o crescimento das importações tem sido maior do que os das exportações. As exportações cresceram 6,6% e as importações 20,7%. Além disso, o balanço de transações correntes está com um déficit acumulado de U$ 1,2 bilhão nos últimos 12 meses. Ao mesmo tempo, o FED vem reduzindo os juros no mercado americano, que eram de 5,25 aa, no final de 2007 e agora estão em 3%, com perspectiva de nova redução a curto prazo.
Com isso, o rendimento dos papéis emitidos pelo governo americano em queda, está levando os investidores desse mercado, a procurarem novas opções mais rentáveis de aplicação. E qual tem sido a opção preferida? O mercado brasileiro, onde os juros estão bem atraentes para a compra, por exemplo, dos Títulos do Tesouro Nacional.
Carlos Dória

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