Esta decisão favorável a PDVSA, no tribunal de arbitragem de Londres, tem um valor simbólico muito maior do que uma vitória política ou econômica. Isto porque se a decisão tivesse sido contrária a empresa venezuelana, as outras multinacionais que operam não só na Venezuela, como principalmente na Bolívia, estariam com o caminho aberto para questionar as decisões tomadas de maneira legítima, pelos govêrnos nacionalistas de nossos países irmãos. Dória
Havana. 19 Março de 2008
CONFLITO EXXON MOBIL-PDVSATribunal de Londres decide a favor da empresa petroleira venezuelana
• CARACAS — A vitória da empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) num tribunal de Londres contra a estadunidense Exxon Mobil constitui uma lição de dignidade e fortaleza, afirmou o ministro de Energia, Rafael Ramírez.
A Venezuela está avaliando abrir processos judiciais contra a gigantenorte-americana, devido aos prejuízosocasionados à PDVSA
Em declarações à Venezuelana de Televisão, o também presidente da PDVSA indicou que o veredicto favorável à empresa desmantela a manipulação da midiática do caso relacionado com o congelamento de ativos por US$12 bilhões.
As alegações da multinacional, manifestou, foram descartadas e se prevê que, no decurso do dia, o juíz Paul Walter emita um sumário de sua decisão, para depois divulgar na quinta-feira todos os elementos considerados.
"Desta vez se implementa qualquer ação dirigida a favorecer as tentativas de congelar nossos bens, que inclusive levou a pressões sobre a banca", acrescentou Ramírez.
Com isso, ratifica-se a disposição do governo de "defender nossos princípios e nossa soberania", sempre a favor dos interesses do povo, disse.
"Ganhamos mais uma batalha", expressou Ramírez, e a grande notícia é que "a Exxon em Londres foi derrotada, as alegações foram avaliadas, deu-se a razão à PDVSA e à Venezuela".
Da mesma maneira, foi descartada a mentira de que nossa indústria tinha quebrado, o qual fez parte da manipulação orquestada contra o povo.
A Exxon Mobil procurou medidas de pressão contra a PDVSA no contexto da arbitragem por sua saída do antigo projeto Cerro Negro (atual Petromonagas), após negar-se à modalidade de empresa mista estabelecida pelo governo. (PL) •
Nenhum comentário:
Postar um comentário