Quinta-feira, 13 de Março de 2008
Medidas para reduzir a entrada de dólares no Brasil
O govêrno já há algum tempo havia reduzido a zero, a taxação dos dólares aplicados no Brasil, na compra de títulos da dívida pública e outros ativos. Na época já não havia concordado com isso, já que a maior parte desses dólares eram aplicados na especulação financeira e muito pouco era investimento direto. Com a crise do sub-prime no mercado imobiliário americano, o FED, banco central desse país, revolveu reduzir os juros, com o objetivo de estimular a economia, que estava caminhando para a recessão. Quer dizer, o FED faz aquilo que o Banco Central do Brasil não faz, que seria trabalhar com juros que estimulem o setor produtivo da economia, isto é, com a economia real. Agora, o govêrno brasileiro resolveu taxar em 1,5% a entrada de dólares, um percentual que tem mais um valor simbólico do que real. Aí eu abro os jornais e vejo a grita dos "especialistas", todos contra, enumerando inúmeras razões. Acontece que só foram ouvidos "especialistas" do setor financeiro, justamente aqueles que só têm a ganhar com a especulação financeira. Por que não entrevistam os atores da economia real, o setor produtivo?
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