No blog do Nassif há a matéria abaixo, publicada pelo Noblat em seu blog. É incrível a desfaçatez da turma do PSDB. Não é à toa que seu líder no senado é aquela triste figura do Arthur Virgílio, para não falar em outros arautos da ética e da moralidade.
Do Blog do Noblat
PSDB sabia desde 2005 sobre banco de dados
O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE) promete desmentir hoje em plenário a acusação feita pelos parlamentares de oposição de que funcionários da Casa Civil teriam recebido ordem para montar um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O tal dossiê, segundo reportagem da revista Veja, serviria para chantagear os membros da CPMI dos Cartões Corporativos.
Rands tem em mãos um requerimento de informação de autoria do senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, no qual Virgílio pede, ainda em abril de 2005, informações sobre gastos com cartão corporativo dos três ministros que ocuparam a Casa Civil no governo FHC: Clóvis Carvalho, Pedro Parente e o próprio Virgílio.
Na resposta recebida por Virgílio e assinada por Gilton Saback Maltez, Diretor de Orçamento e Finanças da Casa Civil, lê-se em certo momento: “Desde outubro de 2004 a Casa Civil da presidência da República abastece um banco de dados para o armazenamento de informações sobre suprimentos de fundos do governo, inclusive os relacionados aos cartões de pagamento do governo”.
Para Rands, o documento dá a entender duas coisas. Primeiro, que Virgílio sabia que as informações divulgadas pela Folha de S.Paulo faziam parte de um levantamento de dados e não de um dossiê. Segundo, que o governo "não mandou alguém produzir um dossiê", e sim que "alguém", de ímpeto maldoso, cantou informações do banco de dados e as entregou à imprensa.
Ao blog, um assessor parlamentar de Virgílio explicou que esse requerimento foi protocolado com a intenção de mostrar a idoneidade dos ministros do governo FHC. E que à época também corriam denúncias na imprensa sobre o mau uso dos cartões. Relembre a matéria publicada em 2005 pela revista Istoé em: Saques em dinheiro vivo no governo
Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, defende que não é novidade o governo ter um banco de dados sobre qualquer matéria. O problema, segundo ele, é “desse banco de dados se extrair um dossiê e divulgá-lo à imprensa".
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