FHC acaba se tornando imortal, como se fosse um pavão de fardão.
Vicente Limongi Netto
O dia foi memorável para o vaidoso FHC. Tudo funcionou como ele gosta: rasgados elogios, refletores, músicas inesquecíveis e imprensa internacional. A diva Fernanda Montenegro foi avalizar o divo dos sociólogos. Não demora FH será escalado para novelas da Globo. Antônio Fagundes, Tony Ramos e Francisco Cuoco que se cuidem.
O melhor do espetáculo, repleto de ternura e fortes emoções, foi quando FHC começou a falar. Tudo que ele diz, aponta, elogia ou critica precisa ser anotado e bem analisado. Afinal, não é todo dia que sábios como ele fazem ruidosos 80 anos de idade. O alto tucanato pensou em tudo. Escalou o ressentido e derrotado José Serra para criticar Lula. Claro, Serra tinha que aparecer de qualquer jeito, mesmo apelando, como mocinho no filme de FHC.
Lula, do alto dos seus 80% de aceitação popular, ficou orgulhoso por ser lembrado na festa tucana. Falem mal, mas falem de mim. Não demora, na próxima vaga que surgir, FHC entra na Academia Brasileira de Letras. O grande ídolo dos tucanos finalmente se tornará pavão com fardão. Será a glória.
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