quarta-feira, 27 de julho de 2011

POLÍTICA - Ainda sobre o tucano Johnbim, como diz o PHA.

Do Blog do Rovai


Enquanto o Jobim que votou no Serra é ministro, quem apoiou a Dilma…

Após a eleição o eleito precisa governar para todos. Isso é diferente de ter que governar com todos, especialmente os chamados quinta-colunas.

Ontem o ministro Jobim, ou como prefere o PHA, o Johnbim, concedeu entrevista para o Fernando Rodrigues e disse que votou no Serra. Aliás, nem precisava dizer, porque até o tapete vermelho do Congresso sabia.

Mas, convenhamos, o fato de ter dito isso agora quer dizer alguma coisa.

A primeira é que Jobim não dá a mínima para a presidenta. E a provoca em público para mostrar que Dilma não merece o cargo que ocupa. Como fez outra dia na festança do FHC.


A segunda é que Jobim tem compromissos com outra gente. Tanto que foi a embaixada dos EUA fazer fofoca contra o Samuel Pinheiro Guimarães.

A terceira é que ele é bem espertinho e usa esse estratagem para fazer chantagem. Ou seja, se diferencia do governo e ainda deixa a presidenta numa condição difícil. Se vier a demiti-lo, vai ser acusada de estreitismo político, de perseguidora.

Mas isso não deveria ser problema para Dilma. Ela deveria demiti-lo de forma sumária e aproveitar para dizer que está fazendo isso porque ele é incompetente e nem consegue conduzir de forma ágil e insuspeita a compra de meia dúzia de caças.

Se não fizer isso, Dilma vai estar dando sinais muito ruins para aqueles que a apóiam e a apoiaram. Muitos estão a ver navios, sem espaço nenhum no governo. Muitos não viram as políticas públicas que defenderam emplacar. Enquanto isso, o tucanão do PMDB é ministro e ainda fica provocando-a pela imprensa a cada duas semanas.

Isso pode não ter efeito no curto prazo, mas vai se acumulando.

A presidenta anda agradando por demais aqueles que não vão colocar uma unha a seu favor quando for necessário. E desagradando muito os que suaram para elegê-la.

Isso costuma não dar certo.

Dilma deveria mandar Jobim às favas e começar a agendar visitas a sindicatos, centrais, entidades de movimentos sociais, periferias das grandes cidades etc. É esse o seu povo, presidenta.

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