Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
POLÍTICA - Roubalheira e traição, na democracia.
Welinton Naveira e Silva
Em qualquer sociedade capitalista de consumo, democrática e ainda com o agravante de situar-se na categoria de país emergente, tentar fazer o devido combate aos grandes ladrões, corruptos e traidores da Pátria torna-se tarefa impossível diante das manobras, recursos das leis, e toda a sorte de poderosas pressões por parte das elites.
As siderais evasões de riquezas dos cofres públicos para os bolsos das elites aparecem sob os mais variados tipos de corrupções. Praticamente, todas elas terminam no lugar de sempre, impunes. No máximo, contempladas com penalidades bem leves. Agora mesmo, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, aquele que na época causou um prejuízo de R$ 1,5 bilhões ao Banco Central, por conta de gestão fraudulenta e peculato, por isso mesmo, condenado a 13 anos em 2005, já está sendo solto para cumprir pena em regime semi-aberto.
Nessa mesma linha de impunidades, vale recordar os siderais prejuízos causados ao Estado brasileiro decorrentes das privatizações FHC/PSDB, que, se atualizados a valores de hoje, por certo que já passariam dos R$ 10 trilhões.
Também, nessa grande crise do capitalismo eclodida em 2008, os cofres públicos do mundo capitalista tiveram que sangrar em cerca de US$ 17 trilhões para salvar as incompetentes empresas privadas, bancos, montadoras, financeiras etc.
Trocando em miúdos, para que não fique dúvida alguma, o sistema chama-se capitalista. Quanto ao nome, as despudoradas elites foram sinceras. Não enganaram ninguém. Deixaram bem claro a essência e a máxima importância de seus objetivos. O resto, é o resto.
Temos que aprender que os recursos do Estado Capitalista sempre priorizarão atendimento aos interesses dos ricos e poderosos, de um modo ou de outro, ainda que sob mil facetas e artifícios. Ao trabalhador, somente caberá as sobras do montante das riquezas produzidas, pelo próprio trabalhador.
Entretanto, sem o poder e a força do Estado, a estrutura privada nunca se sustentaria. Iria a bancarrota. Além disso, sem a presença e pesada participação do Estado seria impossível a construção de grandes obras, tais como usinas elétricas, metrôs, pioneiras explorações de petróleo, grandes túneis e pontes, rodovias, ferrovias, aeroportos, saneamento, saúde, educação etc.
Por outro lado, na sociedade capitalista, o Estado fica muito vulnerável a corrupção. A convivência harmoniosa do Estado com o sistema capitalista é impossível, dado as suas essências contrárias e antagônicas. Em princípio, o Estado tem índole pró-socialista. Já o capitalismo, nada a ver com o socialismo. É algo como tentar misturar água com óleo. Por mais que se tente, a boa mistura nunca vai acontecer. Vai daí, as inúmeras encrencas.
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