Por que não tomar medidas contra o capital especulativo?
O mercado espera que o COPOM (Comitê de Política Monetária) eleve
nesta semana em meio ponto a taxa de juros básica, a Selic. A decisão
sai amanhã. Grande imprensa e analistas fazem coro por mais juros.
Mas a inflação, pelas previsões do próprio Banco Central, não é a causa de um novo aumento da Selic. Agora, seria o câmbio a causa, segundo o discurso recorrente.
Mas um aumento dos juros traria mais capital especulativo e desvalorizaria ainda mais o real. Por que não tomar outras medidas para evitar esse capital especulativo?
Ou será que o Banco Central está na linha do que diz Edmar Bacha – que está hoje nos jornais – e outros tucanos, que querem impor a política ortodoxa e neoliberal de volta?
Ontem, Bacha esteve em evento na Fiesp, onde falaram até mesmo na volta da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Pela voz de Edmar Bacha, voltam a defender a abertura da economia, redução do Estado e dos impostos, cortes de gastos, um choque cambial, uma recessão e uma drástica reduçõ dos salários e dos gastos sociais. Tudo em nome do aumento da produtividade.
Selic
Hoje, a Selic está em 8,5% ao ano. Além da reunião desta semana, COPOM vai definir os juros em outubro e em novembro. A alta da taxa neste ano começou em abril, quando a Selic subiu de 7,25% para 7,5%. Em maio e julho, houve aumentos de meio ponto.
Mas a inflação, pelas previsões do próprio Banco Central, não é a causa de um novo aumento da Selic. Agora, seria o câmbio a causa, segundo o discurso recorrente.
Mas um aumento dos juros traria mais capital especulativo e desvalorizaria ainda mais o real. Por que não tomar outras medidas para evitar esse capital especulativo?
Ou será que o Banco Central está na linha do que diz Edmar Bacha – que está hoje nos jornais – e outros tucanos, que querem impor a política ortodoxa e neoliberal de volta?
Ontem, Bacha esteve em evento na Fiesp, onde falaram até mesmo na volta da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Pela voz de Edmar Bacha, voltam a defender a abertura da economia, redução do Estado e dos impostos, cortes de gastos, um choque cambial, uma recessão e uma drástica reduçõ dos salários e dos gastos sociais. Tudo em nome do aumento da produtividade.
Selic
Hoje, a Selic está em 8,5% ao ano. Além da reunião desta semana, COPOM vai definir os juros em outubro e em novembro. A alta da taxa neste ano começou em abril, quando a Selic subiu de 7,25% para 7,5%. Em maio e julho, houve aumentos de meio ponto.
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