“Vamos surpreender o mundo”, diz Síria sobre ameaças de invasão
Síria responde ameaças de invasão: “vamos nos defender e surpreender o mundo”. Ministro das Relações Exteriores afirma que intervenção ocidental apenas “serviria aos interesses de Israel e Al Qaeda”
As grandes potências voltaram suas atenções para a Síria. EUA e Reino Unido já admitem uma intervenção militar no país após denúncias de uso de armas químicas em Damasco. A resposta do governo sírio, no entanto, veio de forma contundente nesta terça-feira (27/08). “Temos duas opções: ou nos rendemos ou nos defendemos com os meios que temos à disposição. A segunda alternativa é a melhor”, afirmou em nota oficial o Ministério das Relações Exteriores.O chanceler sírio, Walid Muallem, confirmou à mídia local que vai defender a todo custo o país de uma intervenção ocidental. “Atacar a Síria não é uma tarefa menos difícil. Temos defesas que vão surpreender o mundo”, disse.
O governo da Síria nega a utilização de armas químicas e desafia a comunidade internacional a apresentar “qualquer prova” que comprove o uso de gás sarin por parte do Exército. Uma ação militar internacional no país, dizem autoridades locais, “apenas serviria aos interesses de Israel e da Al Qaeda”.
Segundo informações da Agência Efe, as Forças Armadas do Reino Unido preparam um “plano de contingência” para uma hipotética ação militar na Síria. Um porta-voz do governo britânico afirmou que o país pode adotar uma decisão sobre o conflito antes dos resultados da missão da ONU serem divulgados.
Já os EUA disseram que exigirá que o regime sírio preste contas pelo que classificou de “inegável” uso de armas químicas contra a população civil. Washington, no entanto, não confirma se já decidiu por uma intervenção militar.
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